Silvana Lima descola nota 10 na abertura do Roxy Pro em Duranbah, Austrália. Foto: Marina Vivacqua.
Depois de arrepiar uma onda com direito a um belo aéreo de frontside logo na primeira manobra, Silvana arrancou a primeira nota 10 da prova e foi premiada com um celular da LG.
"Ano passado eu botei na cabeça que tinha de tentar alguma manobra diferente, acertar umas manobras mais radicais e procurei treinar bastante pra botar essa carta na manga", diz Silvana, bastante aplaudida pelo público na praia.
"Minhas pernas estavam um pouco cansadas de tanto fazer academia, de tanto treinar, e nesse campeonato aproveitei os dois dias de folga para descansar. Fazia só uma horinha de surf pela manhã e ia pra casa relaxar. Ontem dormi às 4 da tarde e hoje acordei 4 da manhã, então estou super bem, tanto fisicamente quanto psicologicamente", comemora Silvana.Numa bateria de altíssimo nível, a novata australiana Sally Fitzgibbons surfou com muita velocidade e precisão nas manobras para arrancar 9.17 e 9.60 dos juízes. Porém, sua segunda onda (9.60) foi super valorizada, pois apesar de surfar com bastante velocidade, Sally desferiu duas manobras pra frente no início da onda, sem inverter a prancha.
Por apenas 1 décimo, Silvana ficou com a segunda colocação. Além da nota 10, a cearense obteve 8.67 e descartou 8.00, 7.00 e 6.17.
Na última bateria do dia, Bruna Schmitz estreou com o pé direito no World Tour ao descolar 8.00 e 7.00 na vitória sobre a havaiana Melanie Bartels e a australiana Rebecca Woods.
Bruna Schmitz estréia com pé direito no World Tour. Foto: Marina Vivacqua.
"É uma sensação muito boa começar o ano com uma vitória e espero que daqui pra frente seja só alegria", diz Bruninha.
"No começo, quando eu estava assistindo às outras baterias, estava tranquila, só que quando botei o pé na água já começou aquele frio na barriga, mas não atrapalhou, foi tudo legal", conclui a paranaense.
Schmitz preferia competir em Snapper e lamentou o início da prova no beach break. "Achei um pouco chato rolar o campeonato aqui em Duranbah porque desde que cheguei tenho surfado em Snapper todo santo dia. Mas, tudo bem, acontece", fala a atleta.
A única brasileira que caiu para a repescagem foi a catarinense Jacqueline Silvana. No segundo duelo do dia, Jacque não teve sorte na escolha de ondas e perdeu para a havaiana Alana Blanchard e a aussie Amee Donohoe.
"O mar está bem difícil, não dá pra ficar boiando muito lá fora. Elas acharam as melhores ondas da bateria e achei que minhas notas poderiam ter sido maiores", fala Jacque.
"Acho que em Snapper o campeonato fica mais bonito, tem onda pra todas as atletas e o nível fica bem mais alto, todo mundo tem oportunidade de mostrar seu potencial. Seria muito melhor lá", lamenta a atleta.
Na repescagem, a catarinense encara a peruana Sofia Mulanovich e a australiana Ashleigh Smith, valendo duas vagas no terceiro round.
Por Ader Oliveira em 02/03/2009 00:11 - fonte: WAVES
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