quinta-feira, 27 de junho de 2013

Danilo Couto - A nova casa de um big rider.

Por: Lima Jr.

 Danilo Couto em  Fortaleza (CE). Foto: Gisa de Paula.

O big rider baiano Danilo Couto esteve em Fortaleza (CE) para conhecer de perto a estrutura da marca Pena, seu novo patrocinador. O atleta aproveitou a visita para contar um pouco de sua história e sobre a nova parceira em uma entrevista exclusiva à TV Pena.


Danilo Couto em  Fortaleza (CE). Foto: Gisa de Paula.

 
Danilo Couto em  Fortaleza (CE). Foto: Gisa de Paula.

Danilo mora há muitos anos no Hawaii e hoje é um dos caras mais conceituados no surf de ondas gigantes. Durante esta passagem pelo Brasil, o atleta fez questão de conhecer vários picos do estado do Ceará.

 
Danilo Couto, sede da Pena, Fortaleza (CE). Foto: Gisa de Paula.

No vídeo abaixo, o big rider comenta que o Nordeste é um celeiro de bons atletas e que tem muito orgulho de ter iniciado a carreira na década de 90 no Circuito Nordestino de Surf, considerado por muitos, um dos mais equilibrados do Brasil.

Danilo fica no país por alguns dias, mas deixa claro que aguarda uma nova ondulação entrar em algum lugar do planeta para pegar as malas e zarpar.

Confiram o vídeo:



Oakley Pro Bali - Parko vence em Keramas.

Por Redação Waves - link fonte:

 Joel Parkinson é o campeão do Oakley Pro Bali. Foto: © ASP / Kirstin.

O australiano Joel Parkinson ficou com o título do Oakley Pro Bali, etapa do WCT disputada em Keramas, Indonésia. Na decisão, ele derrotou o taitiano Michel Bourez por 13.86 a 12.67 pontos.

A vitória rende US$ 75 mil ao campeão e US$ 30 mil ao vice. Foi a primeira final de Bourez na elite mundial, enquanto Parko subiu ao pódio pela 25a vez.

De quebra, o aussie sobe para a terceira posição no ranking do WCT, atrás do compatriota Mick Fanning (1o) e do norte-americano Kelly Slater, vice-líder. Adriano de Souza, em sétimo, é o melhor brazuca no circuito.

 
Michel Bourez fica com o vice em Keramas, Indonésia. Foto: Basílio Ruy / Oakley.

Michel Bourez, oitavo no WCT, chegou a liderar a final até os últimos minutos. O taitiano começou melhor, com 6.50 e 6.17, enquanto Parko caiu em duas ondas importantes - um tubo e uma batida chutando a rabeta.

Na reta final, o australiano cresceu de produção e diminuiu a diferença ao obter 6.03. Depois de retornar ao pico, Parko viu Bourez abrir mão da prioridade e não hesitou em tentar a virada.

O atual campeão mundial mandou uma batida invertendo a prancha, deu uma passando e desferiu uma bela rasgada para ser recompensado com nota 7.83, estragando a festa de Bourez. O taitiano ainda tentou reagir na sequência, mas sua nota 6.07 sequer entrou no somatório.

Na primeira semifinal, Joel Parkinson eliminou o compatriota Josh Kerr, um dos melhores surfistas do Oakley Pro Bali. Parko abriu bem a bateria, com 7.50 e 6.93. O duelo foi marcado pela entrada do vento maral, prejudicando bastante as condições do mar.

Josh vinha detonando na prova, mas surfou apenas uma onda e obteve 5.33. O aussie passou a esperar pelas séries e se deu mal.

Como o mar ficou muito ruim, a direção de prova optou por paralisar a competição e promover uma nova chamada meia-hora depois para iniciar a batalha entre Michel Bourez e Nat Young.

Quando a prova recomeçou, Nat e Bourez travaram uma batalha eletrizante. Em busca da sua segunda final em seu ano de estreia no WCT, Nat comandou as ações durante boa parte do tempo.

O norte-americano assumiu a liderança com 7.87 e 5.83, ampliando vantagem ao arrancar 7.10 dos juízes. Nos instantes finais, o taitiano tinha 6.43 na melhor onda e buscava 8.14.

A virada aconteceu na última onda, para delírio da plateia em Keramas. Michel Bourez não desperdiçou a oportunidade e atacou muito bem o lip até a beira da praia. Os juízes valorizaram a performance do atleta, autor de uma campanha espetacular no Oakley Pro Bali, e a média ficou em 8.67.

 
Mick Fanning é o novo líder do ranking mundial. Foto: © ASP / Kirstin.

Nas quartas-de-final, Bourez havia derrotado o australiano Mick Fanning, novo líder do ranking mundial. O taitiano arrepiou as ondas de Keramas para somar 9.07 e 7.20, contra 7.77 e 4.73 de Mick.

Destaque também para as belas apresentações de Josh Kerr e Nat Young, que derrotaram CJ Hobgood e Julian Wilson, respectivamente.

Já Joel Parkinson venceu o compatriota Taj Burrow em um confronto sem emoções. Parko somou 7.50 e 5.67, contra apenas 2.00 e 1.13 de Taj.

O próximo destino do WCT 2013 é Teahupoo, Tahiti. Válida como a sexta etapa do circuito, a competição começa no dia 15 e vai até 26 de agosto.

Resultado do Oakley Pro Bali 2013

1 Joel Parkinson (Aus)
2 Michel Bourez (Tah)
3 Nat Young (EUA)
3 Josh Kerr (Aus)
5 Taj Burrow (Aus)
5 CJ Hobgood (EUA)
5 Julian Wilson (Aus)
5 Mick Fanning (Aus)
9 Adriano de Souza (Bra)
13 Filipe Toledo (Bra)
13 Gabriel Medina (Bra)
13 Miguel Pupo (Bra)
25 Alejo Muniz (Bra)
25 Raoni Monteiro (Bra)
25 Willian Cardoso (Bra)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Oakley Pro Bali - Joel marca 20 pontos.

Por Redação Waves - link fonte:

Joel Parkinson arranca duas notas 10 e descarta 9.00 e 9.20. Foto: Fred Pompermayer.


O paulista Adriano de Souza terminou em nono lugar no Oakley Pro Bali, etapa do WCT que acontece em Keramas, Indonésia.

Único brasileiro que ainda brigava pelo título, Adriano sofreu duas derrotas no quarto dia de prova e deu adeus à batalha pela taça.

Depois de perder na quarta fase, ele teve uma nova chance na repescagem e se deu mal ao enfrentar o norte-americano Nat Young.

Young colocou pressão no brasileiro com notas 8.00, 7.83 e 8.93. Adriano, que tinha 5.00 e 6.67 nas duas primeiras ondas, esboçou uma reação nos minutos finais ao descolar a maior nota do confronto (9.27), mas não conseguiu fazer 7.66 para virar o placar.

Em um dos confrontos mais espetaculares da temporada, o australiano Joel Parkinson arrancou duas notas 10 para eliminar o havaiano John John Florence.

Parko começou muito forte, com notas 9.00 e 9.20. O havaiano respondeu em grande estilo, descolando 8.33 e 9.73.

Em busca da virada, Florence veio com tudo novamente e mandou 9.47, mas Parko veio entocado na onda de trás para dar o troco com nota 10.

Quando retornou ao outside, o australiano passou por dentro de outro cilindro e recebeu outra nota máxima dos juízes, registrando impressionantes 20 pontos.

Na fase anterior, Parko havia levado uma virada do compatriota Taj Burrow na última onda. Ele tinha 8.73 e 9.17 no somatório, mas Burrow cresceu de produção com 8.47 e aplicou o golpe fatal com 9.83 nos últimos segundos, deixando Parko em segundo e o norte-americano CJ Hobgood em terceiro.

 
Josh Kerr também descola nota máxima em atuação sensacional. Foto: Basílio Ruy / Oakley.

Uma das melhores batalhas da quarta fase reuniu o aussie Josh Kerr, o norte-americano Kelly Slater e o havaiano John John Florence.

Os três estavam muito inspirados e quem levou a melhor foi Josh. Depois de obter 8.67, 9.17, 9.67 e 9.50, ele fechou sua incrível participação com uma nota 10.

Mesmo com notas muito expressivas, Slater e John John foram mandados à repescagem. O norte-americano saiu da água com 9.07 e 9.53 - descartando 8.40 - enquanto o havaiano teve 8.73 e 8.37, jogando fora 7.17 e 7.37.

 
Adriano de Souza fica em nono lugar no Oakley Pro Bali. Foto: Fred Pompermayer.

Também nessa fase, Adriano de Souza não conseguiu acompanhar o eletrizante ritmo do taitiano Michel Bourez e amargou o terceiro lugar na bateria que reuniu ainda o havaiano Fred Patacchia.

Adriano melhorou na reta final da bateria, mas sua notas 7.70 e 6.17 não ameaçaram a vitória de Bourez, autor de 9.33 e 9.17.

Mesmo com a melhor nota do duelo (9.80), Patacchia ficou em segundo lugar. Ele somou ainda um 7.43 e ficou precisando de 8.70 para escapar da repescagem.

Assim como Adriano, Patacchia foi eliminado em sua segunda chance. Ele caiu diante do aussie Mick Fanning na última bateria do dia e terminou em nono lugar no Oakley Pro Bali.

Vice-líder do ranking mundial, Fanning viu ainda seu principal concorrente cair fora da etapa. O norte-americano Kelly Slater não conseguiu passar pelo compatriota CJ Hobgood.

Com fortes patadas de backside e um surf muito fluido, CJ foi premiado em 8.00 e 9.00 pelos juízes, contra 7.43 e 6.90 de Slater.

Uma próxima chamada para avaliação das condições do mar acontece nesta quinta-feira (19:30 desta quarta pelo horário de Brasília).

Quartas-de-final

1 Taj Burrow (Aus) x Joel Parkinson (Aus)
2 Josh Kerr (Aus) x CJ Hobgood (EUA)
3 Julian Wilson (Aus) x Nat Young (EUA)
5 Michel Bourez (Tah) x Mick Fanning (Aus)


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Oakley Pro Bali - Session iluminada.

Por Paulo Dias 
Adam Melling, Oakley Pro Bali 2013, Keramas, Indonésia. Foto: Basílio Ruy / Oakley.

 Depois de três dias consecutivos, o Oakley Pro Bali 2013 sofreu seu primeiro adiamento em Keramas, Indonésia.

A direção de prova optou por adiar a competição depois de analisar as condições do mar. O swell perdeu força durante a noite, mas a previsão é muito boa para o restante da janela de espera do evento.


Kolohe Andino, Oakley Pro Bali 2013, Keramas, Indonésia. Foto: Basílio Ruy / Oakley.

Na última noite, a Oakley promoveu uma disputa inédita durante uma etapa do WCT, o Surf Night Party Expression Session, um evento para os top mundiais e surfistas convidados no hotel Komune Resort, em frente ao pico de Keramas.


Gustavo Ramos, Oakley Pro Bali 2013, Keramas, Indonésia. Foto: Basílio Ruy / Oakley.

Um dos destaques da sessão foi o catarinense Gustavo Ramos, que pegou boas ondas ao lado de Adam Melling, Sebastian Zietz, Bede Durbidge, entre outros. O evento foi transmitido ao vivo pela internet.


Jack Robinson, Oakley Pro Bali 2013, Keramas, Indonésia. Foto: Basílio Ruy / Oakley.

Nesta sexta-feira acontece uma nova chamada às 20:30 horas (horário do Brasil) para um possível reinício de prova. Na primeira bateria da terceira fase, o brasileiro Miguel Pupo entra na água contra o australiano Taj Burrow.


Go Gordo II - The Maniac Filmaço cai na rede

O site Waves, em parceria com a Rusty Surfboards, lança o segundo filme do big rider Felipe Gordo Cesarano - Go Gordo II - The Maniac.

Por Caio Sousa 



A campanha Go Gordo teve início na temporada havaiana de 2010 / 2011, e desde então, todos os produtos desta coleção vem com um código no tag da roupa, que dá o direito de baixar o filmes do surfista. Os produtos da coleção de inverno Rusty já estão disponíveis nas melhores lojas.

Depois do grande sucesso no lançamento do primeiro filme, Go Gordo, a Rusty e o Waves disponibilizam o novo filme do carioca por dez dias, na íntegra para o internauta assistir e se divertir.

A nova produção mostra como foi a vida do Gordo depois de ter quase morrido no maior swell da história de Teahupoo, Tahiti, o Red Code. Chamado de maníaco pelo aussie Josh Kerr, Top do circuito mundial, ele mostra o porquê do apelido.

Além das ondas insanas, as imagens revelam as atrocidades que ele faz quando o assunto é comida e noitada.

Com 42 minutos de duração, o filme acompanha a trajetória de Cesarano em busca da vida, afinal ele sabe que ser big rider é um risco e que quase morreu no Tahiti.

Festas, comidas gordurosas e principalmente ondas grandes e perfeitas marcam as cenas deste filme.

Hawaii, Tahiti, África do Sul, Indonésia, Chile, México e Micronésia são alguns dos lugares por onde o Gordo passou ao lado de amigos como Burle, Scooby, Manga e Maya Gabeira. Uma produção imperdível com imagens dos melhores picos e surfistas do mundo.

Los Cabos Open - Heitor Alves quebra tudo.

Por: Redação Waves 
Heitor Alves é mais uma vez o melhor do dia. Foto: © ASP / Shadley.

Depois de quatros horas de espera, a organização do Los Cabos Open deu início as baterias do terceiro round.

E, mais uma vez, a galera que lotou a praia de Zippers, México, para acompanhar o evento WQS seis estrelas, foi premiada com um novo show de Heitor Alves.

Dono da maior pontuação da competição, o cearense bateu o próprio recorde e venceu a oitava bateria com as duas melhores notas do evento (9.10 e 9.43). O local de Fortaleza ainda se seu ao luxo de dispensar nota 8.00.

Com um total de 18.53 pontos, ele deixou para trás o argentino Santiago Muniz (12.44), o havaiano Keanu Asing (11.90) e o sul-africano Dale Staples (7.20).

“Estou confiante e tranquilo no outside. Acho que não existe segredo, apenas estou feliz de estar aqui e fazer o que eu gosto. Quero aproveitar ao máximo este momento neste paraíso, ao lado dos amigos brasileiros”, disse Heitor Alves.

O paulista Alex Ribeiro abriu as séries do dia, mas não encontrou boas ondas e encerrou sua participação no evento depois de terminar em terceiro lugar com 10.13 pontos. Os vencedores da bateria foram o australiano Garrett Parkes (11.97) e o havaiano Ian Gentil (10.60), filho de brasileiro. A quarta colocação ficou com o aussie Dion Atkinson (8.40).

Na segunda queda, o pernambucano Halley Batista brigou até a última onda com o norte-americano Dillon Perillo. Sorte do adversário, que antes de soar a sirene pegou uma onda que definiu a bateria. Halley ficou em segundo lugar com 12.47 pontos e Dillon em primeiro, com 15.10. O chileno Guillermo Satt terminou em terceiro (10.63) e o francês Joan Duru em último, com apenas 7.30.

O ubatubense Wiggolly Dantas não repetiu o bom rendimento do dia anterior e foi eliminado do Los Cabos Open depois de terminar em último lugar na quarta bateria. O brasileiro chegou a ficar em segundo lugar, mas os inspirados Tanner Gudauskas (EUA) e Gony Zubizarreta (Esp) garantiram os primeiro lugares com 14.00 e 13.33 pontos, respectivamente. A terceira colocação foi de Jose Ferreira (Por), com 11.60.

Na quinta bateria, os brasileiros Sidney Guimarães e Jano Belo enfrentaram o australiano Wade Carmichael e o francês Romain Cloitre. Sidney avançou em segundo com 12.10, enquanto Jano se despediu da disputa na terceira posição com apenas 10.77. O vencedor foi o aussie (13.50) e Cloitre terminou em último, com 8.80.

Local do Guarujá (SP), Jessé Mendes, não conseguiu encontrar boas ondas e se despediu da prova na 10ª bateria com apenas 8.70 pontos. O vencedor foi o havaiano Ezekiel Lau (14.40). Mitch Crews (Aus) terminou em terceiro e Matt-Lewis Hewitt em quarto.

A próxima chamada acontece nesta sexta-feira, às 11 horas (horário de Brasília), com a sequência das baterias do Round 3.

O evento tem tranmissão ao vivo no site  Los Cabos Open of Surf.

Para obter mais informações acesse o site da  ASP North America.

Terceira fase do Los Cabos Open of Surf

1 Garrett Parkes (Aus) 11.97, Ian Gentil (Haw) 10.60, Alex Ribeiro (Bra) 10.13, Dion Atkinson (Aus) 8.40
2 Dillon Perillo (EUA) 15.10, Halley Batista (Bra) 12.47, Guillermo Satt (Chi) 10.63, Joan Duru (Fra) 7.30
3 Jack Freestone (Aus) 13.16, Jack Thompson (Aus) 12.60, Conner Coffin (EUA) 10.90, Billy Stairmand (Nzl) 8.16
4 Tanner Gudauskas (EUA) 14.00, Gony Zubizarreta (Esp) 13.33, Jose Ferreira (Por) 11.60, Wiggolly Dantas (Bra) 10.84
5 Wade Carmichael (Aus) 13.50, Sidney Guimarães (Bra) 12.10, Jano Belo (Bra) 10.77, Romain Cloitre (Fra) 8.80
6 Heitor Alves (Bra) 18.53, Santiago Muniz (Arg) 12.44, Keanu Asing (Haw) 11.90, Dale Staples (Afr) 7.20
7 Beyrick De Vries (Afr) 13.60, Tim Reyes (EUA) 11.80, Thomas Woods (Aus) 11.27, Chase Wilson (EUA) 10.30
8 36Stu Kennedy (Aus) 14.36, Tanner Hendrickson (Haw) 13.83, Luke Davis (EUA) 13.53, Michael February (Afr) 11.24
9 Ricardo Christie (Nzl) 12.87, Granger Larsen (Haw) 12.23, Gavin Gillette (Haw) 10.43, Adrien Toyon (Fra)
10 Ezekiel Lau (Haw) 14.40, Mitch Crews (Aus) 11.44, Jessé Mendes (Bra) 8.70, Matt-Lewis Hewitt (Nzl) 8.37
11 Maxime Huscenot (Fra) 16.5, Carlos Munoz (Cri) 14.77, Evan Geiselman (EUA) 11,20, Cory Lopez  (EUA) 3.80
12 Nathan Yeomans (EUA) 14.93, Vicente Romero (Esp) 10.10, Dylan Goodale (Haw) 10.00, Chris Ward (EUA) 4.97

Quarta fase

1 Garrett Parkes (Aus), Dillon Perillo (EUA), Jay Thompson (Aus)
2 Ian Gentil (Haw), Halley Batista (Bra), Jack Freestone (Aus)
3 Tanner Gudauskas (EUA), Wade Carmichael (Aus), Santiago Muniz (Arg)
4 Gony Zubizarreta (Esp), Sidney Guimarães (Bra), Heitor Alves  (Bra)
5 Beyrick De Vries (Afr), Stu Kennedy (Aus), Granger Larsen (Haw)
6 Tim Reyes (EUA), Tanner Hendrickson (Haw), Ricardo Christie (Nzl)
7 Ezekiel Lau (Haw), Maxime Huscenot (Fra) Vicente Romero (Esp)
8 Mitch Crews (Aus), Carlos Munoz (Cri), Nathan Yeomans (EUA)


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Volcom Fiji Pro - Kelly Slater fantástico no bicampeonato em Cloudbreak.

Por: João Carvalho - link fonte:

Kelly Slater campeão do Volcom Fiji Pro 2013 - foto: Brian Bielmann. 

Kelly Slater, 41 anos, foi fantástico nos tubos de Cloudbreak para conquistar o bicampeonato consecutivo no Volcom Fiji Pro e reassumir a ponta na corrida do título mundial de 2013. A liderança foi disputada na final contra o australiano Mick Fanning, 31, e Slater tirou a sua terceira nota 10 do dia nas ondas de 6-10 pés perfeitas da quarta-feira na ilha de Tavarua, para aumentar seu recorde de vitórias no WCT em Fiji.


Kelly Slater (EUA) no Volcom Fiji Pro 2013 - foto: Andrew Christie.

“As ondas foram as estrelas hoje. Quando elas chegam, são inacreditáveis”, destacou Kelly Slater, que já começou o dia de forma sensacional, fazendo uma bateria perfeita contra o havaiano Sebastian Zietz nas quartas de final. Perfeita porque venceu com pontuação máxima, somando duas notas 10. Ele já havia conseguido esse feito também surfando de backside nos tubos de Teahupoo no Taiti, onde as ondas são para a esquerda como em Cloudbreak.

“No segundo 10 que tirei, o Seabass (Sebastian Zietz) talvez poderia ter conseguido isso também, mas não ficou tão profundo no tubo”, disse Slater. “Me fez lembrar o de ontem (terça-feira) que eu não saí, mas quando as ondas estão tão boas, isso até pode acontecer. Teoricamente, eu poderia ter tido três 10 ontem também, porque as ondas eram muito boas. É uma coisa especial ganhar nota 10 em uma bateria, então estou realmente feliz por isso”.

Slater depois passou por outro havaiano, John John Florence, que também já tinha duas notas 10 em Fiji e detinha os recordes do campeonato até os 20 pontos do maior ídolo do esporte. Kelly venceu por 18,17 a 14,00. Na final, Mick Fanning largou na frente com nota 9,20 em um tubaço. Slater vem no de trás, tão grande e espaçoso que ele até abriu os braços, mas não foi tão longo. Tudo bem, tinha mais e o espetáculo estava garantido nos tubos de Cloudbreak, primeiro saindo uma nota 9,8 e depois o 10,0 para totalizar 19,80 pontos.

“O Mick (Fanning) iniciou bem a bateria com um bom tubo, mas eu sabia que as ondas não iam parar de bombar, estavam incríveis. Minha primeira onda boa não fiquei muito lá dentro, mas a outra foi inacreditável e quero dedicar esta vitória ao meu irmão e sua esposa pela criança que ganharam. Ele me disse que se eu perdesse o nascimento do seu filho, seria melhor ganhar aqui, então o título é para ele”.


Mick Fanning (AUS) no Volcom Fiji Pro 2013 - foto: Andrew Christie

Mick Fanning perdeu a final, mas fez uma boa campanha em Fiji surfando grandes tubos nas vitórias sobre o atual campeão mundial Joel Parkinson e C. J. Hobgood, que repetiu o terceiro lugar no Volcom Fiji Pro do ano passado. Até agora, Fanning só perdeu para os campeões das etapas esse ano. Na abertura do ASP Tour 2013 na Austrália, parou em Slater nas semifinais do Quiksilver Pro Gold Coast. Na segunda, foi barrado nas quartas de final pelo brasileiro Adriano de Souza campeão do Rip Curl Pro Bells Beach. E no Billabong Rio Pro do Brasil, foi derrotado nas semifinais pelo sul-africano Jordy Smith.

A disputa pela ponta do ranking mundial foi intensa no Volcom Fiji Pro. Mineirinho saiu do Rio de Janeiro na frente, mas perdeu a liderança para Jordy Smith com a eliminação na repescagem da primeira fase em Fiji. O sul-africano ficou na frente até o último dia, mas foi barrado por John John Florence no primeiro duelo da quarta-feira e Fanning pegou a dianteira quando passou por Joel Parkinson na última quarta de final. Se manteve na frente nas semifinais, mas Slater ganhou a decisão pelo primeiro lugar no ranking na grande final.

“Estou muito feliz, mesmo não vencendo”, disse Mick Fanning. “Eu comecei com um 9,2 e quando o Kelly (Slater) não conseguiu o 10 na sua primeira onda, eu pensei: ‘eu ainda estou no jogo´. Só que, em seguida, saiu a nota máxima para ele. No geral, estou feliz porque não tive um bom começo no campeonato, mas fui melhorando e fazer a final foi muito bom”.

Das Ilhas Fiji, os melhores surfistas do mundo partem agora para a Indonésia, que retorna ao ASP World Tour com a estreia do Oakley Pro nas direitas de Keramas, em Bali. Esta etapa fecha a primeira metade da corrida pelo título mundial da temporada e apenas os seis primeiros do ranking vão brigar pela liderança na Indonésia. Um deles é o brasileiro Adriano de Souza, que caiu do primeiro para o quinto lugar na classificação geral dos quatro resultados completados no Volcom Fiji Pro.

A batalha entre Kelly Slater e Mick Fanning continuará sendo fase a fase. Os dois já ultrapassaram a casa dos 26.000 pontos, com Slater tendo uma pequena vantagem de 750 pontos. Já para o sul-africano Jordy Smith, a diferença chega a quase 3.000 pontos. Os outros concorrentes diretos pelo primeiro lugar no ranking são o experiente Taj Burrow que ocupa a quarta posição e o novato Nat Young, sexto colocado. Em sétimo, o defensor do título, Joel Parkinson, está fora deste grupo e vai precisar de um bom resultado em Bali para entrar na briga pelo bicampeonato.

FINAL DO VOLCOM FIJI PRO:

Campeão: Kelly Slater (EUA) com 19,80 pontos (10,0+9,80) – US$ 75.000 e 10.000 pontos
Vice-campeão: Mick Fanning (AUS) com 15,87 (9,20+6,67) – US$ 30.000 e 8.000 pontos

SEMIFINAIS – 3.o lugar – US$ 17.500 e 6.500 pontos:

1.a: Kelly Slater (EUA) 18.17 x 14.00 John John Florence (HAV)
2.a: Mick Fanning (AUS) 17.07 x 16.70 C. J. Hobgood (EUA)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar – US$ 14.500 e 5.200 pontos:

1.a: John John Florence (HAV) 19.06 x 13.67 Jordy Smith (AFR)
2.a: Kelly Slater (EUA) 20.00 x 4.10 Sebastian Zietz (HAV)
3.a: C. J. Hobgood (EUA) 7.77 x 7.50 Josh Kerr (AUS)
4.a: Mick Fanning (AUS) 12.13 x 11.83 Joel Parkinson (AUS)

TOP-22 DO ASP WORLD TOUR 2013 – 4 etapas:

01: Kelly Slater (EUA) – 26.950 pontos

02: Mick Fanning (AUS) – 26.200

03: Jordy Smith (AFR) – 23.450

04: Taj Burrow (AUS) – 19.700

05: Adriano de Souza (BRA) – 19.000

06: Nat Young (EUA) – 17.750

07: Joel Parkinson (AUS) – 16.700

08: C. J. Hobgood (EUA) – 14.000

09: Sebastian Zietz (HAV) – 13.900

10: Josh Kerr (AUS) – 12.700

11: Filipe Toledo (BRA) – 12.650

12: Jeremy Flores (FRA) – 11.500

12: Michel Bourez (TAH) – 11.500

14: Gabriel Medina (BRA) – 10.500

15: Julian Wilson (AUS) – 10.450

15: Kai Otton (AUS) – 10.450

17: Adrian Buchan (AUS) – 10.200

18: John John Florence (HAV) – 9.250

19: Bede Durbidge (AUS) – 9.200

20: Travis Logie (AFR) – 8.000

20: Kolohe Andino (EUA) – 8.000

20: Brett Simpson (EUA) – 8.000

Outros Brasileiros:

24: Willian Cardoso (BRA) – 5.700 pontos

25: Raoni Monteiro (BRA) – 5.500

28: Miguel Pupo (BRA) – 4.500

28: Alejo Muniz (BRA) – 4.500

38: Heitor Alves (BRA) – 1.750

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Olindense de Surf 2013 - Pereiras Storm`s levam tudo no Zépeline.

Por: gUgA SoArEs  - Fotógrafo/Editor - SurfPE

Família Pereira leva tudo no Olindense de Surf 2013 - foto: gUgA SoArEs/SurfPE.

Neste ultimo fim de semana foi realizado na praia do Zé Pequeno em Bairro Novo, Olinda a etapa de abertura do Circuito Olindense de Surf 2013. No domingo dia 09, a chuva não espantou o excelente público presente na praia.

Num dia inspiradíssimo, a família Pereira levou as três categorias do evento: Open, Master e Iniciante.


Tiago Pereira batendo forte pra vencer na Iniciante no Olindense de Surf 2013 - foto: gUgA SoArEs/SurfPE.

Na categoria Iniciante, Tiago Pereira quebrou a vala e mostrou um bom nível de surf para vencer e deixar em segundo André Labanca, em terceiro Taffarel Arruda e em quarto Lucas.


Fernando Pereira achou as valinhas, venceu a master e ficou com o vice na Open - Olindense de Surf 2013 - foto: gUgA SoArEs/SurfPE.

Já na Master, o tio de Tiago, Fernando Pereira  venceu com categoria quebrando uma direitinha logo no início da bateria, em segundo ficou o local de Itapuama, Fernando Cruel, em terceiro Carlos Pito e na quarta colocação Guga Soares.


Júlio Pereira comemora a vitória - Olindense de Surf 2013 - foto: Mateus Sá/SurfPE.

Na categoria principal do evento, a Open, o pai de Tiago e irmão de Fernando, Júlio Pereira, levou mais um caneco para a família. Juba, como é mais conhecido, veio atropelando os adversários desde as primeiras fases do evento, sendo apontado por muitos o melhor atleta da competição.

Juba em ação, grande campeão da principal categoria do Olindense de Surf 2013 - foto: Mateus Sá/SurfPE.

Com manobras aéreas Juba se deu ao luxo de vencer, mesmo com interferência em cima de seu irmão Fernando Pereira, o "BacBeer", que vinha botando pressão, mas terminou na segunda colocação, com Ivan Silva em terceiro e Índio na quarta posição.


Mauro Melo (Presidente da ASO) , Secretário dos Esportes de Olinda e Thalis proprietário da SecretPoint Olindense de Surf 2013 - foto: gUgA SoArEs/SurfPE.

A ASO, está de parabéns pelo excelente trabalho realizado na primeira etapa, sucesso de público e de mídia, o evento mostrou que veio pra ficar no calendário anual de competições no estado. O Presidente Mauro Melo "Maurão" vem trabalhando forte para que Olinda volte a brilhar no senário do Surf pernambucano.


Thalis proprietário da SecretPoint Olindense de Surf 2013 - foto: Mateus Sá/SurfPE.


Mauro Melo, "Maurão" - Presidente da ASO - Olindense de Surf 2013 - foto: Mateus Sá/SurfPE.

A Primeira etapa do Circuito Olindense de Surf 2013 teve a realização: ASO (Associação Olindense de Surf), apresentado pela SecretPoint Surf e Argo SurfBoard com o patrocínio da Abreus, Ripple, FreeBoard e Evolutz, apoiado por: Oceânicas, Nectar, FalaSurf, SurfPE, SurfeNordeste, SurfCupe, SurfGuru, Jardim Do Reggae, Black Bull, Select, Sucos Olinda, Prefeitura Municipal de Olinda e Federação Pernambucana de Surf.

Resultado da Etapa:


Pódio Open - Olindense de Surf 2013 - foto: Mateus Sá/SurfPE.

Open:
1- Júlio Pereira
2- Fernando Pereira
3- Ivan Silva
4- Índio


Pódio Master - Olindense de Surf 2013 - foto: Mateus Sá/SurfPE.

Master:
1- Fernando Pereira
2- Fernando Cruel
3- Carlos Pito
4- Guga Soares


Pódio Iniciante - Olindense de Surf 2013 - foto: Mateus Sá/SurfPE.

Iniciante:
1- Tiago Pereira
2-  André Labanca
3- Taffarel Arruda
4- Lucas


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Volcom Fiji Pro - Brazucas varridos na repescagem.

Por: Redação Waves - link fonte:

John Florence bate na trave e por muito pouco não leva duas notas 10 em Restaurants. Foto: Kirstin / ASP.

A repescagem do Volcom Fiji Pro foi uma fase para ser esquecida pelos brasileiros nesta quinta-feira em Restaurants, Fiji. Em compensação, John Florence, Kelly Slater, Jordy Smith, Mick Fanning, Taj Burrow e Joel Parkinson se recuperaram nas esquerdas e serviram-se de um verdadeiro banquete de ondas recheadas de tubos profundos.

Dos quatro participantes do Brasil, nenhum avançou para a terceira fase.

O mar, em torno de 2,5 metros e séries maiores, quebrou com pelo menos duas seções de tubos na rasa bancada, mas um a um, todos os brasileiros deram adeus ao campeonato.

Líder do ranking até o Volcom Pro, Adriano de Souza não encaixou nas esquerdas para somar 6.67 e 5.93 contra o aussie Yadin Nicol.

Não que ele tenha sido muito superior, mas o australiano conseguiu uma nota alta (8.27) para compensar a outra onda fraca (4.50) para superar o surfista do Guarujá.

 
Gabriel Medina não passa por Kolohe Andino e está fora do Volcom Fiji Pro. Foto: Kirstin / ASP.

Depois, foi a vez de Gabriel Medina, vice-campeão no ano passado em Fiji, perder para o norte-americano Kolohe Andino precisando somente de 5.51 para avançar.

Medina tinha um 6.00 e 3.67, enquanto o rival não apresentou vantagem signficativa, superando o brasileiro com 6.67 e 4.83.

O australiano Julian Wilson também não deu chances para Alejo Muniz. Com duas notas nada excepcionais, Wilson eliminou o surfista de Bombinhas por 13.93 a 9.04.

A última esperança brasileira do dia era Filipe Toledo, mas ele também não estava numa tarde inspirada e caiu diante no norte-americano Nat Young, que simplesmente arrebentou com 9.20 e 9.03. O surfista de Ubatuba somou somente duas ondas fracas, num total de 7.60.

Desta forma, somente dois brasileiros seguem na prova: o cearense Heitor Alves, que participa da prova na condição de alternate, e o paulista Miguel Pupo, recuperado de contusão no tornozelo que o afastou das duas primeiras provas do World Tour na temporada.

Por outro lado, o norte-americano Kelly Slater não desperdiçou a oportunidade, depois de perder a primeira fase por WO por conta de compromissos familiares, e não tomou conhecimento do local Aca Lalabalavu para avançar com16.27 a 10.90.

O aussie Mick Fanning também atropelou o convidado Alex Gray (14.67a 6.26). Num confronto um pouco mais equilibrado, o campeão mundial Joel Parkinson, da Austrália, recuperou-se da gafe na primeira fase, quando também perdeu por WO, apesar de estar na ilha, e derrotou o havaiano Dusty Payne por 18.47 a 15.53, com dois high scores 9.37 e 9.10.

Equilíbrio maior na bateria envolvendo o aussie Adrian Buchan e o havaiano Sebastian Zietz, num show de tubos, com 8.93 e 8.13 na conta do primeiro, com o segundo dando o troco por uma pequena diferença, 8.93 e 8.17, placar final de 17.10 a 17.06.

A maior atuação desta fase ficou com o havaiano John Florence, absolutamente impecável nas esquerdas tubulares com performance beirando a perfeição contra o veterano australiano Bede Durbidge. Com um 10 e um 9.80, o representante da nova geração não deu a menor margem de manobra para o adversário, eliminado com um 8.00 e 4.83.

Logo em seguida, já na primeira bateria da terceira fase, o aussie Taj Burrow passou sem sustos pelo havaiano Fred Pattachia.

Depois, John Florence voltou a apavorar no pico, desta vez contra o norte-americano Damien Hobgood. O veterano vendeu caro a derrota, lutou bastante, mas caiu diante do surf explosivo do garoto, com pouquíssima diferença nas notas: 16.10 (8.93 e 7.17) a 16.06 (8.23 e 7.83).

Na última bateria do dia, o sul-africano Jordy Smith, campeão na etapa anterior no Rio de Janeiro, mostrou que está mesmo em excelente fase para derrotar o aussie Kieren Perrow. Para deixar claro que não está para brincadeiras, Jordy fez 18.30 (9.23 e 9.07) contra o adversário que não surfou mal, mas ficou bem abaixo com 14.70 (7.70 e 7.00).

Na primeira bateria desta sexta-feira, Miguel Pupo tem encontro marcado com o francês Jeremy Flores, de Ilhas Reunião. Heitor Alves entra no mar na sétima bateria contra o ex-campeão mundial Mick Fanning, da Austrália.

Uma nova chamada deve acontecer nesta quinta-feira às 17 horas (horário de Brasília).

Segunda fase do Volcom Fiji Pro

1 Kelly Slater (EUA) 16.27 x Aca Lalabalavu (Fij) 10.90
2 Mick Fanning (Aus) 14.67 x Alex Gray (EUA) 6.26
3 Yadin Nicol 12.77 x Adriano de Souza (Bra) 12.60
4 Joel Parkinson (Aus) 18.47 x Dusty Payne (Haw) 15.53
5 Taj Burrow  (Aus) 7.87 x Adam Melling (Aus) 7.76
6 Jordy Smith (Afr) 13.50 x Glenn Hall (Irl) 8.43
7 Kolohe Andino (EUA) 11.50 x Gabriel Medina (Bra) 9.67
8 Julian Wilson (Aus) 13.93 x Alejo Muniz (Bra) 9.04
9 Matt Wilkinson (Aus) 15.57 x Michel Bourez (Tah) 10.33
10 Sebastian Zietz (Haw) 17.10 x Adrian Buchan (Aus) 17.06
11 John Florence (Haw) 19.80 x Bede Durbidge (Aus) 12.83
12 Nat Young (EUA) 18.23 x Filipe Toledo (Bra) 7.60

Terceira fase 

1 Taj Burrow (Aus) 18.10 x Fredrick Patacchia (Haw) 12.33
2 John Florence (Haw) 16.10 x Damien Hobgood (EUA) 16.06
3 Jordy Smith (Afr) 18.30 x Kieren Perrow (Aus) 14.70
4 Jeremy Flores (Fra) x Miguel Pupo (Bra)
5 Kai Otton (Aus) x Sebastian Zietz (Haw)
6 Kelly Slater (EUA) x Mitch Coleborn (Aus)
7 Mick Fanning (Aus) x Heitor Alves (Bra)
8 CJ Hobgood (EUA) x Travis Logie (Afr)
9 Josh Kerr (Aus) x Brett Simpson (EUA)
10 Julian Wilson (Aus) x Kolohe Andino (EUA)
11 Nat Young (EUA) x Matt Wilkinson (Aus)
12 Joel Parkinson (Aus) x Yadin Nicol (Aus)

Confiram o Vídeo:


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Oakley Pro Junior - Ítalo avança em Itamambuca (SP)

Por Redação Waves - link fonte:
Ítalo Ferreira avança direto para a terceira fase do Oakley Pro Junior 2013. Foto: Basílio Ruy.

Ítalo Ferreira, atual campeão brasileiro Sub 20, foi destaque na abertura do Oakley Pro Junior 2013 na praia de Itamambuca, Ubatuba (SC).

O potiguar conquistou o maior somatório, 17.70, a maior (9.50) e a segunda maior nota do dia, 8.20, garantindo vaga na terceira fase.

Ele venceu a competição do ano passado na praia do Campeche, Florianópolis (SC), e vem com tudo na busca do título de bicampeão.

Ítalo não teve muita resistência dos adversários e deixou os dois em combinação. O carioca João Vitor Chumbinho ficou em segundo lugar na bateria, Carlos André em terceiro.

"Estou bastante encaixado nas ondas. Treinei o mês inteiro para tentar vencer o Oakley Pro Junior. Consegui fazer várias ondas na casa do excelente. Espero continuar neste ritmo e levar o título", disse.

Na segunda bateria, o guarujaense Jessé Mendes mandou o também paulista Léo Guimarães e o carioca Lucas Chumbinho direto para a repescagem.

Jessé retorna de uma lesão no tornozelo, depois de quase ingressar a elite do surf mundial. Ele conquistou o segundo maior somatório do dia, 13.67.

O catarinense Gustavo Ramos enfrentou o paulista Derek Marcio e o carioca Nathan Moreira na quarta bateria da disputa para avançar no evento.

Derek pegou apenas cinco ondas e conseguiu o somatório de 6.13 pontos, ficando na terceira posição. Nathan ficou com o segundo lugar, com 8.17.

Foram disputados oito das 16 baterias da primeira prova. Os vencedores avançam direto à terceira fase. Os outros dois atletas da bateria disputam repescagem.

Ainda há oito baterias pendentes do primeiro round. Em uma disputa 100% catarinense, Pedro Miguel, Guilherme Silva e Alexsandro Santos são os primeiros a entrar na água. Uma nova chamada acontece nesta quinta-feira às 8 horas.

Primeira fase do Oakley Pro Junior 2013

1 Phillip Chagas (SP) 10.93, Gustavo Santos (SP) 7.10, José Francisco (PB) 10.50
2 Lucas Chumbinho (RJ) 5.43, Jessé Mendes (SP) 13.67, Leonardo Guimarães (SP) 10.80
3 Marcos Correia (SP) 13.30, Kadu Medeiros (SP) 6.77, Matheus Dutra (SP) 9.70
4 Gustavo Ramos (SC) 11.43, Derek Marcio (SP) 6.13, Nathan Moreira (RJ) 8.17
5 Samuel Igo (PB) 11.54, Ricardo Lima (SP) 5.79, Victor Bernardes (SP) 13.70
6 Arthur Aguiar (SP) 11.47, Tales Rodrigues (SP) 9.34, Wesley Dantas (SP) 9.06
7 Lucas Santos (SP) 11.76, Wesley Leite (SP) 11.40, Lyssandro Leandro 7.00 (ES)
8 Ítalo Ferreira (RN) 17.70, João Vitor Chumbinho (RJ) 7.60, Carlos André (SP) 6.30

Baterias pendentes

9 Pedro Miguel (SP), Guilherme Silva (SP), Alexsandro Santos (SP)
10 Renan Argemiro (SP), Daniel Araújo (SP), Yuri Aguiar (SP)
11 Edgar Groggia (SP), Wayan Hinckle (SC), Felipe Oliveira (SP)
12 Gabriel Adisaka (SP), Samuel Pupo (SP), Yohan Sarandi (SP)
13 Victor Valentim (PR), Raul Rodrigues (SP), Paulo Andrade (RJ)
14 Caio Ibelli (SP), Paulo Henrique, Matheus Herdy (SC)
15 Armando Tenorio (AL), Johnny Botelho (ES), Luan Rosa (SP)
16 Matheus Navarro (SC), Ian Tavares (SC), KJ Norton (SP)

Volcom Fiji Pro - Heitor arrebenta.

Por Redação Waves - link fonte:
 Heitor Alves vence batalha de alto nível contra Matt Wilkinson no Volcom Fiji Pro. Foto: © ASP / Kirstin.

O cearense Heitor Alves arrebentou na primeira fase do Volcom Fiji Pro, etapa do WCT iniciada em boas ondas de 1 metro e séries maiores no pico de Cloudbreak, Fiji.

Também com uma boa atuação, o paulista Miguel Pupo passou pelo convidado local Aca Lalabalavu. A grande sensação do primeiro dia foi o australiano Mitch Coleborn, autor de notas 10 e 9.33 na vitória sobre os brasileiros Adriano de Souza e Alejo Muniz.

A abertura da prova foi marcada pelas ausências de dois fortes candidatos ao título. O 11 vezes campeão mundial Kelly Slater acompanha o nascimento do sobrinho no Estados Unidos, enquanto o atual campeão mundial Joel Parkinson não acreditou que a prova seria iniciada antes da chegada de um novo swell e saiu cedo para pescar.


Miguel Pupo põe pra dentro e também avança no Volcom Fiji Pro. Foto: © ASP / Robertson.


Os dois atletas estavam escalados em baterias vencidas por brasileiros. Parko enfrentaria Heitor e Wilkinson; Slater seria um dos adversários de Miguel Pupo.

Convocado de última hora pela ASP para substituir o alternate norte-americano Patrick Gudauskas, que está contundido, Heitor Alves mostrou total intimidade com os canudos e levou a melhor sobre o australiano Matt Wilkinson em um dos melhores confrontos do dia.

Wilko saiu na frente com 7.33 e ampliou vantagem com 6.50, mas Heitor respondeu forte com um tubão avaliado em 9.80.

O cearense assumiu a ponta com 4.50 na segunda melhor nota, mas viu o adversário dar o troco com 8.00 pontos.

Disposto a mostrar que o WCT é seu lugar, Heitor aplicou um novo golpe em Wilko e passou por dois cilindros na mesma onda para descolar 8.83 e deixar o aussie precisando de uma combinação de notas.

O recorde do brasileiro foi quebrado pelo australiano Mitch Coleborn, convidado pela Volcom para disputar a etapa pelo segundo ano consecutivo.

Embalado pela vitória no Prime em Saquarema (RJ), Coleborn arrancou logo um tubo nota 10 na primeira onda, depois de entubar por duas vezes.

Os brasileiros Adriano de Souza e Alejo Muniz tiveram muita dificuldade para reagir e ainda levaram um golpe fatal quanto Mitch encontrou um canudo oco na última seção da onda, arrancando 9.33.

Quem também se deu mal foi Gabriel Medina. Com 6.40 e 4.13, o paulista amargou o terceiro lugar no confronto dominado pelo australiano Kai Otton, autor de 8.50 e 8.93. Em segundo ficou o havaiano Dusty Payne, que somou uma nota excelente (8.43), mas não conseguiu outra onda expressiva para bater Otton.

Fechando a participação dos brasileiros, Filipe Toledo ficou em terceiro na bateria vencida pelo aussie Josh Kerr, com Adam Melling, também da Austrália, em segundo. Kerr passou com dois high-scores (9.73 e 7.93), enquanto o compatriota somou 9.73 a uma onda fraca (3.73). Filipe tirou notas médias e foi para a repescagem (7.17 e 6.10).

A prova deve recomeçar nesta terça-feira com uma nova chamada às 16 horas (horário de Brasília), com as duas últimas baterias da primeira fase.

Primeira fase do Volcom Fiji Pro 2013

1 Fred Patacchia (Haw) 15.20, Sebastian Zietz (Haw) 14.50, Jordy Smith (Afr) 11.00
2 Travis Logie (Afr) 10.06, Yadin Nicol (Aus) 6.67, Taj Burrow (Aus) 4.90
3 Heitor Alves (Bra) 18.63, Matt Wilkinson (Aus) 15.33, Joel Parkinson (Aus) não comparaceu
4 Mitch Coleborn (Aus) 19.33, Alejo Muniz (Bra) 6.60, Adriano de Souza (Bra) 5.77
5 Damien Hobgood (EUA) 17.47, Mick Fanning (Aus) 17.23, Alex Grey (Aus) 6.23
6 Miguel Pupo (Bra) 12.00, Aca Lalabalavu (Fij) 8.50, Kelly Slater (USA) não compareceu
7 Kai Otton (Aus) 17.43, Dusty Payne (Haw) 14.36, Gabriel Medina (Bra) 7.96
8 Kieren Perrow (Aus) 12.57, Julian Wilson (Aus) 8.50, Bede Durbidge (Aus) 7.60
9 Josh Kerr (Aus) 17.66, Adam Melling (Aus) 13.36, Filipe Toledo (Bra) 13.27
10 C.J. Hobgood (EUA) 16.34, Glenn Hall (Irl) 13.67, Michel Bourez (Tah) 10.63




Quiksilver Ceremonial Chile - Contagem regressiva

Por Redação Waves - link fonte:
Punta de Lobos recebe grandes nomes do surf de ondas gigantes. Foto: Divulgação / Quiksilver.

O Quiksilver Ceremonial 2013 está oficialmente aberto nas poderosas ondas da praia de Punta de Lobos, Chile.

A janela da competição segue até o dia 15 de junho e a chamada para o início das baterias acontece com pelo menos 24 horas de antecedência.

Para tanto, as ondas precisam estar com no mínimo 3 metros.

"É tudo uma questão de tempo quando se trata de surf de ondas grandes. O swell que estamos esperando está para virar a esquina", disse o norte-americano Gary Linden, diretor de prova.

Um dos eventos mais tradicionais do planeta, o Quiksilver Ceremonial Chile também é válido como a primeira etapa do Big Wave World Tour da temporada 2013 / 2014.

Este ano, a premiação para os atletas sobe de US$ 20 mil para US $ 50 mil.

O pernambucano Carlos Burle e o carioca Marcos Monteiro são os representantes brasileiros na lista principal da competição.

Especialmente para este evento, a Quiksilver produzirá vários vídeos depois da cerimônia de encerramento. O primeiro, em construção, leva o título de Aquece on Demand.

Os vídeos vão estar disponíveis no  site  oficial do Quiksilver Ceremonial Chile 2013.

Relação de convidados do Quiksilver Ceremonial Chile 2013

Marcos Monteiro (Bra)
Christian Merello (Chi)
Jamie Sterling (Haw)
Kohl Christensen (Haw)
Carlos Burle (Bra)
Peter Mel (EUA)
Greg Long (EUA)
Gabriel Villarán (Per)
Mark Healey (Haw)
Jaimie Mitchell (Aus)
Ramón Navarro (Chi)
Diego Medina (Chi)
João de Macedo (Por)
Ken Collins (EUA)
Frank Soloman (Afr)
Ben Wilkinson (Aus)
Zach Wormhoudt (EUA)
Jose Gomez (Per)
Jeff Rowley (Aus)
Natxo Gonzalez (Esp)
Fernando Zegers (Chi)
Camilo Hernandez (Chi)
Morris Tapia (Chi)
Ismael Herrero (Chi)


terça-feira, 4 de junho de 2013

Kaká Campos – Indonésia 2013 parte 3 – Race Tracks

Por: Kaka Campos.

Kaká passando por dentro dos tubos do corner - foto: Everton Luis

 Essa onda fica mais no inside de todas as outras de Uluwatu e quebra numa bancada de coral muito afiada e rasa e funciona com no máximo 6 pés e na maré seca, eu particularmente gosto muito dessa onda, ela é muito perfeita, já peguei bons tubos lá.



Kaká Campos pegou bons tubos nesse dia, Indonésia, maio de 2013 - foto: Dodo

A maioria dos surfistas chamam de Inside corner, eu também costumo chamar assim, quase ninguém a chama pelo seu real nome, Race tracks.


Kaká Campos num momento clássico no Inside Corner - foto: Everton Luis

Geralmente quando tá bom, tem crowd, mas sempre dá para pegar boas ondas se você souber se posicionar no pico, nessa temporada já peguei boas ondas, minhas pranchas R. Marroquim funcionam muito bem nessa onda.

Kaká Campos é surfista patrocinado pela Rota do Mar, surfa com pranchas R. Marroquim, feitas com blocos da Teccel.Luis

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Em Teahupoo, Danilo Couto enfrenta ondas gigantes e supera lesão.

por Danilo Couto
Lesão de Danilo - foto: Curt Myers

Depois de deixar o Havaí, onde mora há 15 anos, e participar da cerimônia de premiação do XXL Global Big Wave Awards - o Oscar do surf de ondas grandes -, na Califórnia/EUA, ele veio ao Brasil para ser coroado pela terceira vez consecutiva como o melhor surfista de ondas grandes do País, durante o Prêmio Fluir / Waves, no Rio de Janeiro. O objetivo seguinte era ir a Salvador e rever a família e os amigos, mas um swell incrível começou a ganhar força a caminho da Polinésia Francesa, mudando os seus planos.

De olho nos mapas de previsão, ele não pensou duas vezes e comprou a passagem para encarar uma ondulação brutal na temida bancada de Teahupoo, no Tahiti. Segundo ele, foram quatro dias de ondas históricas, “bombando” sem parar. No primeiro dia, o mar ganhou força no fim da tarde e os famigerados big riders de diversos cantos do Mundo disputavam ferozmente cada rolo compressor que aparecia em Teahupoo.

"Fui engolido no fim do tubo e arremessado de joelhos no coral. A onda de trás veio ainda maior e tomei na cabeça. Era uma cena de violência de guerra: sangue e dor", lembrou Danilo, que foi parar no hospital para limpar os cortes e evitar que os corais infeccionassem a sua pele. Ele também fez exame de raio X, devido ao forte impacto no joelho, mas nada foi diagnosticado.


Danilo Couto numa bomba em Teahupoo - foto: Camila Neves

O big rider passou os dois dias seguintes em repouso, com muitas dores e dificuldade para caminhar. "Da varanda da casa onde costumo ficar hospedado, fiquei apreciando o espetáculo em Teahupoo: tubos enormes e ininterruptos", contou Danilo. "Com o joelho inchado devido à forte pancada, cheio de cortes e arranhões, jamais imaginava que eu ainda teria uma nova chance de surfar. Por algum motivo, continuei pensando positivamente e aceitei ser um soldado ferido fora de combate. Vibrava e berrava ao ver aquelas ondas e os amigos com sorriso no rosto", revelou o atleta.

Danilo Couto afirmou que foi abençoado por ter amigos e uma família local que o ajudaram durante o processo de recuperação. A medicina taitiana e uma planta local foram fundamentais para que ele voltasse rapidamente para a água. "Eles aplicaram uma compressa com folhas nativas roxas amassadas. Funcionou com uma velocidade impressionante. Reforcei com um anti-inflamatório", diz o baiano.

"Quando menos esperava, dois dias depois, já estava deslizando em uma onda maravilhosa e majestosa, linda e potente. Horas antes eu estava com o pé estirado, gelo no joelho e ainda com dores. Agora, desfrutava da imensidão azul do paraíso polinésio, regado a muita adrenalina", comemorou o big rider, que junto ao patrocínio da Pena, tem os apoios de HB Sunglasses e Rhyno Foam.

Depois de cumprir mais uma missão, o surfista baiano vem ao Brasil novamente e, desta vez, vai rever a família e os amigos em sua terra natal. Porém, se uma ondulação gigante surgir em algum canto do planeta, seu destino pode mudar rapidamente.
Para conhecer mais sobre Danilo Couto, acesse facebook.com/danilo.couto39.

Super Abreus Nordeste Pro - Jihad Kodhr vence e Halley na ponta do Brasil Tour.

Por: Chico Padilha
Pódio do Super Abreus Nordeste Pro 2013 na Praia do Cupe, Porto de Galinhas, Ipojuca, PEfoto: Fabriciano Jr.

Em uma final com finalistas de quatro estados, três deles do Nordeste, foi um surfista da região sul, o paranaense Jihad Kodhr, quem venceu o Super Abreus Nordeste Pro neste domingo na Praia do Cupe, Porto de Galinhas, Ipojuca, Pernambuco.


Franklin Serpa (BA) no Super Abreus Nordeste Pro 2013 na Praia do Cupe, Porto de Galinhas, Ipojuca, PE - foto: Fabriciano Jr.

Para tanto Jihad superou na decisão um trio nordestino: o único surfista que tinha chances de atingir a ponta do ranking, o cearense quarto colocado Arthur Silva, e os vencedores dos confrontos semifinais: o vice-campeão Franklin Serpa, da Bahia, e o terceiro colocado Rafael Joaquim, potiguar dono da maior nota (9,0) e média (16,7) do evento realizado próximo da badalada Porto de Galinhas e da também ipojucana Baia de Maracaípe onde ele, de dezoito anos e ainda amador, se radicou recentemente.

Halley Batista (PE) no Super Abreus Nordeste Pro 2013 na Praia do Cupe, Porto de Galinhas, Ipojuca, PE foto: Fabriciano Jr.

Mas na final brilhou a lua crescente do ex-campeão brasileiro e mulçumano de fé Jihad para vencer e subir a sexto avançando vinte e cinco posições no Brasileiro mesmo computando um zero da etapa inaugural na qual estava presente um dos quinto colocados de ontem e novo líder do Circuito brasileiro, o pernambucano Halley Batista, autor de interferência (Prejudicou o potencial de pontos de um adversário em onda) que lhe tirou da decisão e impediu de abrir vantagem maior do que quinze pontos sobre o carioca e até então sempre líder do tour nacional Bruno Santos que vencera o evento de abertura e somou 3000 pontos em Noronha, único resultado que possui.

“O sentimento é maravilhoso, graças a Deus minha parte estou fazendo para formarmos um elo grande, o melhor surfista foi o Rafael Joaquim, vim buscando final e Deus me deu mais, “tô” colhendo o que plantei, vim lá do Paraná e quero agradecer ao dono da Abreus que me emprestou o leash (cordinha), teve até isso!” disse o campeão lembrando que no último dia solicitou a um surfista na praia o empréstimo do importante acessório para surfar sem saber que se tratava de Wellington Martins, diretor da Abreus, marca de surfe patrocinadora da prova.

Elogios
A produção do evento no qual se incluía o DJ Albino Malta e a parte técnica com replay de ondas para os árbitros foram também muito elogiadas, sem falar na chuva de pétalas para a comemoração do campeão que já tem aproveitamento de mais de oitenta e seis por cento no Brasil Tour quando somados apenas as duas etapas que disputou em três já realizadas no ano a mais recente de vitória em Pernambuco como se fosse à primeira da carreira onde se inclui já esse ano título de prova mundial na Argentina e terceiro lugar em Santa Catarina quando da sua estreia no Brasileiro esse ano.


Jihad Kodhr (PR) no Super Abreus Nordeste Pro 2013 na Praia do Cupe, Porto de Galinhas, Ipojuca, PE - foto: Fabriciano Jr.

Um finalista, o quarto melhor em Porto de Galinhas Arthur Silva, do Ceará, poderia ter tomado de Halley a frágil liderança no Brasileiro com segundo lugar, mas foi quarto ascendendo à terceira posição na tabela da Abrasp com o paulista David do Carmo agora dividindo quarta posição com o baiano Franklin Serpa, vice da de abertura do Nordestino e presente na temporada brasileira desde a largada do Abrasp Tour no estado que esse ano já distribuiu mais premiação nacional em dinheiro: Pernambuco dos altos coqueiros e eventos.

Segunda prova do Porto de Galinhas Surf Festival, o Super Abreus Nordeste Pro abriu o ANS Tour 2013 até o domingo, 02 de Junho, tendo sido realização da Associação Nordestina de Surf (ANS) em parceria com a Federação de Pernambuco (FesurfPE), e patrocínio Abreus, Secretaria dos Esportes do Governo de Pernambuco, Prefeitura de Ipojuca, Teccel, com divulgação Transamérica 92,7 FM e cobertura falasurf.com.br, Canais ESPN e Woohoo.

Resultados Super Abreus Nordeste Pro
1º Jihad Kodhr PR 12,63 pontos
2º Franklin Serpa BA 12,20
3º Rafael Joaquim RN 10,50
4º Arthur Silva CE 10,20

Ranking Nordestino Profissional ANS Tour
1º Jihad Kodhr PR 1500 pontos
2º Franklin Serpa BA 1290
3º Rafael Joaquim RN 1095
4º Arthur Silva CE 1005
5º Halley Batista PE 915
5º Bruno Galini BA 915

Ranking Brasileiro Profissional ANS Tour
1º Halley Batista PE 3015 Pontos
2º Bruno Santos RJ 3000 pts
3º Arthur Silva CE 2760 pts
4º David do Carmo SP 2730
4º Franklin Serpa BA 2730