segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cyclone/Bali Pernambucano de Surf 2013 - Júnior Lagosta vence e ganha liderança.


Por: Chico Padilha - link fonte:

 Pódio Pro na 2ª etapa do Cyclone/Bali Pernambucano de Surf 2013 no Borete - foto: Amaro Cosme

Mas se no sábado a nota 9,83 não garantiu a primeira colocação em médias (soma das duas melhores) rumo à fase dois, no entanto a maior nota do domingo, o dez unânime, elevou seu total a 15,83 pontos no minuto final de retorno definitivo ao primeiro lugar que pouco antes passara ao potiguar Alan Jhones (15,27) e também foi dos outros pernambucanos finalistas Alan Donato (14,90) e Luel Felipe (14.54), terceiro e quarto na prova onde a ponta da temporada estadual passou a Antônio Júnior, o campeão Lagosta, com 1360 pontos no ranking.


Luel Felipe na 2ª etapa do Cyclone/Bali Pernambucano de Surf 2013 no Borete - foto: Fabriciano Junior.


Alan Donato na 2ª etapa do Cyclone/Bali Pernambucano de Surf 2013 no Borete - foto: Fabriciano Junior.

Surfistas de Pernambuco conquistaram também três divisões de base e a categoria Longboard, mas o início das finais foi com as disputas mais novas Petit (Sub 10) e Iniciantes (Sub 14) sendo vencidas respectivamente pelos potiguares Fabrício Rocha e Dayvson Santos mesmo frente a trios pernambucanos, o que não se repetiu quando Chayane Silva coadjuvou as paraibanas Yorrana Borges, campeã, Edjane Oliveira, vice, e Rayssa Fernandes, terceira.

Saulo Carvalho, nascido na pernambucana Timbaúba e há muito radicado no litoral norte paraibano, garantiu os títulos da Senior e Master, para os acima de vinte e oito e trinta e cinco anos.


Junior Lagosta na 2ª etapa do Cyclone/Bali Pernambucano de Surf 2013 no Boretefoto: Fabriciano Junior.

5 vezes Pernambuco
A reação pernambucana começou nos pranchões do Longboard, decisão cem por cento estadual com Romualdo Nascimento superando por pouco Caio Costa, vice, o terceiro Luiz Duarte e o veterano Ray Farias, quarto colocado que começou a surfar inspirado nos filhos, um deles Gabriel Farias o atual campeão brasileiro Júnior, que nessa categoria Sub 18 venceu, também de virada, nos instantes finais ao paraibano Elivelton Santos, vitória repetida a seguir na Open (Qualquer idade) com “Biel’ Farias atingindo 16,5 na soma e deixando em segundo Rafael Joaquim um dos dois potiguares na final em que Elivelton foi terceiro e o veterano Emanoel de Sousa levou quarto lugar para Natal.

Outra vitória pernambucana foi na Mirim (Sub 16) através de Raul Jorge Borman, com seu novo líder Douglas José repetindo o vice da abertura em Fernando de Noronha, onde o terceiro foi André Labanca novo vice-líder e quarto nesta etapa atrás do potiguar terceiro Arthur Alves, mirins que contou com trio de Pernambuco e representante potiguar assim como na profissional almejada por eles no futuro, a exemplo do desejo do campeão profissional Júnior Lagosta quando do difícil e distante início em Serrambi há quinze anos, tempo de surf marcado esse final de semana por sua vitória e pela anunciada reconciliação dos pais Antônio e Elineuda após dez anos, o que, graças a presença deles, aumentou ainda mais sua torcida na praia do Cupe.

O Cyclone/Bali de Surf Pernambucano 2013, em sua segunda etapa no fim de semana 25 e 26 de maio, foi realizado na Praia do Cupe, Porto de Galinhas, Ipojuca, Pernambuco, tendo copatrocínio da Prefeitura de Ipojuca, Governo de Pernambuco/Secretaria dos Esportes, com pranchas +Surf, blocos Teccel, divulgação Transamérica 92,7, Cobertura Canais ESPN e Woohoo sendo realização Associação Nordestina de Surf (ANS) com Federação Pernambucana de Surf (FESURFPE).


Profissional
1º Junior Lagosta PE 15.83
2º Alan Jhones RN 15.27
3º Alan Donato PE 14.90
4º Luel Felipe - PE 14,54

Open
1º Gabriel Farias - PE 16.50
2º Rafael Joaquim RN 14.34
3º Elivelton Santos - PB 13.50
4º Emanoel de Souza RN 12.50

Feminino
1ª Yorrana Borges PB 10.73
2ª Edjane Oliveira PB 10.03
3ª Rayssa Fernandes PB 9.17
4ª Chayanne Silva PE 7.23

Iniciante
1º Dayvson Santos RN 10.90
2º Cauã Nunes PE 9.93
3º Erick Chalaça PE 6,50
4º Anuzinho Chalaça PE 6,34

Mirim
1º Raul Jorge PE 11.20
2º Douglas José PE 10.57
3º Arthur Alves RN 9,93
4º André Labanca PE 8.57

Júnior
1º Gabriel Farias PE 14.10
2º Elivelton Santos PB 13.23
3º Thiago Silva PE 11.50
4º Janninfer de Souza CE 8.47

Master
1º Saulo Carvalho PB 12.37
2º Paulo Germano PB 11.00
3º Fábio Quencas PE 9.84
4º André Barros PE 6,80

Senior
1º Saulo Carvalho PB 14.67
2º Emanoel de Souza RN 11.40
3º Anderson Cabeça PE 9.60
4º Paulo Germano PB 8.00

Petit Sub 10
1º Fabrício Rocha - RN 16.43
2º Kauan Hanson - PB 8.66
3º Jonathan Rafael - PE 4.40
4º Alex do Carmo - PE 0,00

Longboard
1º Romualdo Nascimento PE 11.60
2º Caio Santos PE 11.00
3º Luis Duarte PE 6.00
4º Ray Farias PE 3.23


Quiksilver Saquarema Prime - Coleborn é o Cara.


Por João Carvalho - link fonte:

Mitchel Coleborn comemora título do Quiksilver Saquarema Prime 2013 na praia de Itaúna. Foto: Pedro Monteiro / Quiksilver.

O Coca-Cola apresenta Quiksilver Saquarema Prime foi encerrado com o terceiro título australiano consecutivo na Praia de Itaúna. Mitchel Coleborn, 26 anos, repetiu o feito de Kai Otton, 33, em 2010 e de Matt Wilkinson, 24, no ano passado com sua primeira vitória na carreira. Na grande final derrotou o francês Marc Lacomare, 22, que ganhou a única nota 10 do campeonato no domingo de praia lotada na "Cidade do Surf" da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Os dois barraram os últimos brasileiros nas semifinais, com o paulista Gabriel Medina, 19, e o carioca Raoni Monteiro, 31, dividindo o terceiro lugar no pódio da etapa do ASP World Prime de Saquarema.

"Eu sabia que ia ser uma bateria difícil, mas tentei achar as melhores ondas e esperar pelos erros dele, então estou feliz porque a estratégia deu certo", disse Mitchel Coleborn. "A bateria foi muito louca. O (Marc) Lacomare tirou uma nota 10 na final e quase não acreditei. Fiquei bem nervoso com isso. Ele precisava de pouco mais sete pontos para virar, mas tive sorte que ele não conseguiu outra onda boa para isso. A semana toda foi extraordinária aqui, deu altas ondas e estou bem feliz pela vitória".

O domingo decisivo foi mais um dia de Sol com altas ondas e praia lotada, formando um cenário perfeito para o Quiksilver Saquarema Prime. As séries demoravam mais pra entrar na Praia de Itaúna, mas as ondas de 3-5 pés continuavam apresentando boa formação para as manobras e proporcionando lindos tubos. A escolha das ondas ganhou peso decisivo para os resultados nas baterias, desde as quartas de final que abriram o último dia. Na grande final, o vento leste soprou mais forte e achatou um pouco as ondas, mas não impediu mais um show dos surfistas no Maracanã do surfe brasileiro. O francês Marc Lacomare até conseguiu a primeira e única nota 10 do campeonato.

"Apesar de não ter vencido, estou feliz pelo vice-campeonato também", falou Marc Lacomare. "Eu entrei na final bem cansado, mas ainda consegui essa nota 10 em uma onda incrível. Só que ainda precisava de um sete e pouco (7,6) para vencer e o tempo não foi suficiente para a virada. Mesmo assim, deixo Saquarema muito satisfeito. Obrigado a todos aqui, foi uma semana irada com altas ondas e certamente este resultado ficará marcado na minha história".

Os dois iniciaram a bateria final com ondas bem fracas, mas o francês Marc Lacomare largou na frente com notas 5,67 e 2,00. O ataque era o mesmo que ele usou para despachar Gabriel Medina nas semifinais, variando batidas e rasgadas executadas com velocidade no ponto mais crítico das ondas. Mas, o australiano começou a dar o troco com a força do seu frontside para jogar muita água nas manobras e assumir a ponta com notas 6,50, 8,93 e 8,67 em três ondas seguidas.

Com as duas maiores notas, aplicou uma "combination" no francês. O termo é utilizado como se fosse uma goleada no futebol, ou seja, quando o adversário fica precisando de mais de 10 pontos para reverter o resultado. Neste caso, Marc Lacomare teria que conseguir 17,61 pontos para vencer, já que suas duas maiores ondas eram inferiores as do australiano.

Quando faltavam cinco minutos para o término da final, Lacomare achou uma ótima onda, surfou um tubo fantástico e aplicou mais uma série de quatro manobras muito fortes para ganhar a primeira nota 10 do Quiksilver Saquarema Prime. Mas, já era tarde e só serviu para ele sair da "combination". A vantagem do australiano ainda era de 7,60 pontos e o francês não teve mais tempo de reverter o placar encerrado em 17,60 a 15,67 pontos da primeira vitória de Mitchel Coleborn em sua carreira no Circuito Mundial da ASP.

O australiano já havia feito duas finais em 2011 e em ambas terminou como vice-campeão, tanto no ASP 6-Star da Inglaterra, como no ASP 4-Star do México. Nas duas provas, acabou derrotado pelo francês Romain Cloitre e pelo porto-riquenho Brian Toth, respectivamente. Já Marc Lacomare tinha uma vitória no currículo e na mesma etapa do ASP 6-Star da Inglaterra em 2010.

Com os resultados no Quiksilver Saquarema Prime, o campeão Mitchel Coleborn faturou 40 mil dólares e subiu da 35.a para a 14.a posição no ranking mundial unificado da ASP com os 6.500 pontos computados. E o vice-campeão Marc Lacomare ganhou 20 mil dólares e também entrou na zona de classificação para o WCT de 2014, saltando do 41.o para o 21.o lugar no ranking que está garantindo até o 29.o colocado, o brasileiro Jadson André.

O grande público que encheu a Praia de Itaúna no domingo ficou decepcionado com a eliminação dos brasileiros nas semifinais, mas ainda aplaudiu bastante o surfista local de Saquarema, Raoni Monteiro, após sua derrota para Mitchel Coleborn. A contusão nas costas prejudicou um pouco o brasileiro, enquanto o australiano ia espancando as ondas com manobras fortes para arrancar duas notas na casa dos 8 pontos dos juízes. Mesmo assim, Raoni conseguiu mais um ótimo resultado em casa para subir da 26.a para a 15.a posição no ASP World Ranking, que indica dez surfistas para o WCT do ano que vem.

"Pra mim já foi uma vitória chegar na semifinal em casa, com a galera toda torcendo e passando aquela vibração positiva pra chegar na final, mas não deu", lamentou Raoni Monteiro. "Dois anos atrás eu bati na trave aqui, terminei como vice-campeão e esse ano eu lutei bastante, competindo ontem (sábado) e hoje com dores nas costas. Tentei fazer o máximo nessa bateria, só que não consegui pegar boas ondas. O Mitchel (Coleborn) pegou as melhores que entraram na bateria e mereceu vencer".

Raoni também falou sobre os próximos desafios, pois viaja nesta semana para as etapas do WCT em Fiji e na Indonésia. "Pois é. Já recebi um e-mail dizendo pra gente levar prancha grande e até colete, porque o mar vai estar enorme em Fiji de novo e vou com tudo pra lá. Só espero que não me machuque de novo como no ano passado em Fiji. É disso que preciso para continuar bem no ranking, pois venho lutando contra contusões nos últimos três, quatro anos. Machuquei o joelho, depois tornozelo, joelho de novo, agora as costas, mas continuo trabalhando duro pra atingir meus objetivos e sei que todo esforço valerá a pena no final".

Já o paulista Gabriel Medina chegou bem mais perto da vitória e liderou quase toda a semifinal contra Marc Lacomare. O francês reagiu com três manobras fortes em uma longa esquerda e passou à frente com a nota 8,00 recebida dos juízes. Medina ficou precisando de 7,58 pontos e tentou a virada três vezes. Na última chance, a onda era pequena e o brasileiro arriscou tudo para tentar a classificação pra final. Quase conseguiu, mas a nota saiu 7,23 e o placar ficou em 14,80 a 14,46 pontos. Medina saiu decepcionado da praia, mas o terceiro lugar foi mais um ótimo resultado para o fenômeno de Maresias, que também ficou nas semifinais da etapa brasileira do WCT no Rio de Janeiro, disputada antes do Quiksilver Saquarema Prime.

Com a combinação dos resultados do sábado na Praia de Itaúna, os brasileiros tiveram que se enfrentar nas quartas de final e apenas dois avançaram. No primeiro duelo do dia, o local de Saquarema, Raoni Monteiro, derrotou o potiguar Jadson André e na terceira bateria o paulista Gabriel Medina superou Simão Romão. O carioca ainda surfou a melhor onda (nota 8,43), mas foi batido pelas duas notas na casa dos sete pontos do fenômeno de Maresias.

Apesar das eliminações, o quinto lugar no Quiksilver Saquarema Prime foi um ótimo resultado para os dois. O natalense Jadson André saiu da elite do WCT no ano passado e agora entrou na lista dos dez surfistas que o ASP World Ranking classifica para a divisão principal do ASP Tour. Já Simão Romão ganhou 284 posições com os 3.320 pontos computados, saltando do 325.o para o 41.o lugar no ranking unificado da ASP.

O Quiksilver Saquarema Prime provocou três mudanças de nomes no G-10 do ASP World Ranking para o WCT de 2014. O primeiro a entrar na zona de classificação foi o potiguar Jadson André, depois o australiano Mitchel Coleborn e por último o francês Marc Lacomare. Os três tiraram da lista na Praia de Itaúna o australiano Jay Thompson, o norte-americano Kolohe Andino e Jonathan Gonzalez, das Ilhas Canárias.

Resutado do Quiksilver Saquarema Prime 2013

1 Mitchel Coleborn (Aus)
2 Marc Lacomare (Fra)
3 Raoni Monteiro (Bra)
3 Gabriel Medina (Bra)
5 Jadson Andre (Bra)
5 Dion Atkinson (Aus)
5 Simão Romão (Bra)
5 Aritz Aranburu (Esp)
9 Matt Wilkinson (Aus)
9 Bernardo Miranda (Bra)
9 Brett Simpson (EUA)
9 Tanner Gudauskas (EUA)
9 Sebastian Zietz (Haw)
9 Kiron Jabour (Haw)
9 Jeremy Flores (Fra)
9 Dale Staples (Afr)


Confiram o Vídeo:


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Super Abreus Surf Master - Saulo Carvalho vence a primeira etapa em Maracaípe.


Por: FalaSurf - link fonte:
Saulo Carvalho por Kakaw Souto



Num belo dia de sol, a praia de Maracaípe deu uma trégua na temporada de chuvas para proporcionar apenas altas ondas durante todo o dia.  Séries de 1,00m a 1,50m subiam com excelente formação.  Perfeito para quem esta com o surf no pé.

Foi o caso da galera que compareceu ao Super Abreus Surf Master para dar show.

Confirmando as atuações do primeiro dia, as finais foram se definindo.

Na Sênior, o alagoano Klinger Peixoto soltou seu repertório de manobras com muita explosão e jogando muita água sempre de cabeça levantada mirando na parte crítica da onda. O resultado foram belas fotos e  o título da categoria.

Do Rio Grande do Norte, João Maria colocou sua experiência a prova numa final disputadíssima contra um Maurício Bandeira disposto a vencer.  No fim, a calma na escolha de ondas de João Maria se somou a batidas de backside precisas e com muita água para levantar o troféu da Gran Master.

Na Kahuna, Airton Almeida pegou uma final contra titãs, com direito a enfrentar o atual campeão brasileiro da categoria, Claudio Marroquim.  Airton foi melhor com um surf  mais fluido e buscando cavar mais até a base da onda imprimindo mais força, dificuldade  e velocidade nas manobras.  Era isso que os juízes queriam ver.

Na Gran Kahuna a expectativa era de muitos inscritos, mas na verdade não foi o que aconteceu,  Julio Marques e Albino Malta se enfrentaram numa final única. Júlio Marques sobressaiu-se com o treino e o preparo em dia.  Boas batidas nas ondas de série garantiram a melhor média.

A categoria mirim se faz presente no Super Abreus Surf Master de maneira lúdica.  Permite que os Masters que chegam ao evento com suas famílias possam assistir a seus filhos e as jovens promessas do surf pernambucano crescerem em família.

Douglas José é uma das promessas do surf pernambucano que mais se destaca.  O Maraca Boy voou solto demais para vencer André Labanca na final Mirim. Alias, voar (e sem as mãos) é a especialidade desse menino.

Na Longboard, rivais clássicos nas ondas de Maracaípe se enfrentaram.  Romualdo Nascimento encarou Ray Farias (O homem dos troféus), Nascimento Rocan e Fernando Santos.  Todos conhecedores profundos das ondas do pico.

Reginaldo Nascimento com seus técnica moderna e estatura muito acima da média, manteve sua sequencia de vitórias consecutivas sem deixar de lado o surf clássico que o longboard invoca.

A novidade no Super Abreus Surf Master foi a introdução da categoria Stand Up Wave.  Uma modalidade que chegou para ficar no evento e que tem um número de praticantes em crescimento exponencial.

O primeiro campeão de etapa do evento foi Carlos Chalaça.  Mais a vontade para fundir as manobras do surf de pranchinha com as do Stand Up, teve facilidade no momento mais forte do mar quando estava realmente muito difícil entrar (principalmente com uma prancha do tamanho que tem uma prancha de Stand Up).

Já na categoria principal, Master, Vitório de Saulo Carvalho mais uma vez.  Saulo que vem acumulando experiências vitoriosas ao longo de suas vida de atleta, parece estar agora em sua melhor fase.   Muita força nas pancadas, muito radicalismo e aéreos que tornavam a competição complicada para os demais.  Maurício Bandeira, outro surfista que também gosta de surfar no limite, chegou a apertar Saulo também com manobras de muita força e velocidade.  Mais no fim, o lado psicológico e as rabetadas na lua de Saulo Carvalho foram vencedoras.

Ainda em tempo, é importante registrar um fato emocionante ocorrido na cerimônia de premiação, especificamente na categoria Kahuna.   Dois irmãos que à tempos não se falavam, se deram as mãos e se abraçaram.  Claudio e Ricardo Marroquim levantam aplausos demorados do público presente protagonizando esta cena.   Que este tenha sido um momento histórico que põe fim a um mal entendido entre irmãos que não poderia mesmo continuar.

Este momento abençoado fala bem do espírito de confraternização e de família que tem o Surf Master.  Que Deus os abençoe.

Fabio Quencas, Presidente da ASMPE, entidade que realiza o evento, convida a todos agora para  a sua segunda etapa na Praia do Borete.  Tudo já esta confirmado e a data deve sair nos próximos dias.

Esta primeira etapa foi parte do Super Abreus Festival  que continua no  próximo final de semana (25 e 26 de maio) com a realização do Super Abreus Open de Bodyboarding e do Super Abreus Nordeste Pro  no final de semana seguinte (31 de maio a 2 de junho), totalizando quase um mês de investimentos no Esporte em Pernambuco.

O Super Abreus Surf Master é uma realização da ASMPE com o patrocínio da Abreus, co-patrocínio da Mahalo, apoio da Maresia, RMarroquim, Dep. João Fernando, Cabeça Ativa, Sakapraia, Teccel, Bar do Marcão, Pousada Maraca Beach, Gráfica Imagem e Lanchonete Fome Zero.

Media Partners: Surfguru e Falasurf.

O Super Abreus Surf Master é um evento oficial homologado pela ANS (Associação Nordestina de Surf) e pela Federação Pernambucana de Surf.

Resutado da primeira etapa: 

Sênior
Klinger Peixoto
Julio Pereira
Saulo Carvalho
Maurício Bandeira

Master
Saulo Carvalho
Mauricio Bandeira
Klinger Peixoto
João Hermogenes

Gran Master
João Maria
Maurício Bandeira
Fred Vilela
Airton Almeida

Kahuna
Airton Almeida
Cardoso Junior
Claudio Marroquim
Fernando Balaco

Gran Kahuna
Julio Marques
Albino Malta

Mirim
Douglas José
André Labanca
Cauã Nunes
Thiago Pereira

Longboard
Romualdo Nascimento
Fernando Santos
Nascimento Rocam
Ray Farias

Stand Up
Carlos Chalaça
David
Altino Ricardo
Pedro Villarim


TEAHUPOO MONSTER .


lINK fONTE:


Foto: twsurf.

Saiu um vídeo de como foi o swell de segunda-feira em Teahupoo. Vale a pena assistir pra sentir o clima de como é estar lá. No vídeo aparecem as vacas do dia e as ondas que atingiram 25 pés!

Confiram vídeo:



Conferência Global das Ondas 2013 Unifica Grupos de Proteção de Ondas do Mundo.


por: surfrider.org



A conferência de três dias terminou com a assinatura de uma declaração da conferência sobre a proteção das ondas e preservação costeira que marcou a união das organizações de proteção de surf do mundo.

"Durante a última década, o movimento de conservação de surf floresceu, mas, até recentemente, grupos de proteção de surf do mundo têm trabalhado em isolamento", falou o Diretor Ambiental da Surfrider Foundation Dr. Chad Nelsen. "A Conferência de ondas global é projetada para mudar isso e promover o intercâmbio de conhecimento e de programas, compartilhamento de informações e colaboração, com o objetivo maior de estabelecer uma frente unificada para a proteção onda global."

A conferência centrou-se no surf e na conservação costeira no México, com estudos de caso da fronteira EUA-México, Baja California e Barra de la Cruz, no México continental, Surfonomia (valoração econômica do surf), as estratégias proativas e programas inovadores para proteger as ondas, e estudos de caso sobre a ação do solo para a proteção de onda ao redor do mundo.

"A representação da pequena pesca costeira e de aldeias de surf colocam um holofote sobre alguns bons exemplos de proteção de ondas que ocorrem sob o radar, no México, um dos países mais procurados para o turismo de surf no mundo", disse o diretor costeiro e marinho da Wildcoast, Zach Plopper.

"Esses locais oferecem estudos de caso do mundo real em como estabelecer programas de conservação baseados na comunidade que equilibram turismo, surf e proteção costeira de longo prazo."

Alguns dos primeiros resultados da Conferência de ondas global deste ano incluem:

• Informação e intercâmbio de estudos de caso de proteção de ondas e estratégias.

• Estabelecimento de muitos projetos de colaboração entre os grupos presentes.

• Estabelecimento de uma Rede de Proteção de Ondas com forte compromisso de trabalhar em conjunto, inclusive com a assinatura da "Declaração sobre a Proteção das Ondas e Preservação Costeira da Conferência Global de Ondas de 2013".

• Criação da primeira quarta-feira mundial de ondas em 15 de maio de 2013. Como um ato de solidariedade, os grupos participantes concordaram em apoiar a Surfers Against Sewage na sua campanha de ondas, que é projetada para aumentar a proteção legal para o surf no Reino Unido.

Em 15 de maio, todos os grupos envolvidos promoverão a petição para proteger as nossas ondas. A Conferência Mundial de Ondas 4 terá lugar em 2015 no Reino Unido e será organizada pelo Surfers Against Sewage.



Circuito Cyclone ASBT 2013 - Etapa de abertura confirmada.


por: Ian Mello



A Associação de Surf da Barra da Tijuca acaba de confirmar para os dias 25 e 26 de maio a realização da etapa de abertura do Circuito Cyclone ASBT 2013.

O evento acontecerá no Posto 5, em frente ao antigo Teatro da Barra, e reunirá atletas divididos em 9 diferentes categorias: Petit, Infantil, Iniciante, Mirim, Junior, Open, Master, Surdos e SUP Wave.

INSCRIÇÕES:
Para participar deste fim de semana de muito surfe, união e confraternização os atletas devem realizar suas inscrições a partir desta próxima segunda-feira na loja Cyclone do Barra Shopping. O valor é R$ 60, com direito a inscrição e blusa oficial do circuito.

Atletas de outras cidades ou estado poderão reservar suas vagas com Milton Waksman, presidente da ASBT, através do e-mail Waksman.milton@gmail.com ou pelo telefone (21) 84746010.

O Circuito Cyclone ASBT 2013 conta com o patrocínio da Cyclone e co-patrocínio da Amazoo Açaí, Shaper A.Lopes e Rhino Foam. O apoio de mídia é da Revista Surfar e a realização é da Associação de Surf da Barra da Tijuca (Facebook.com/ASBTsurf) com supervisão da Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (FESERJ).

Serviço:
Primeira etapa do Circuito Cyclone ASBT 2013.
Data: 25 e 26 de maio.
Local: Barra da Tijuca – Posto 5 - em frente ao antigo Teatro da Barra.
Categorias: Petit, Infantil, Iniciante, Mirim, Junior, Open, Master, Surdos e SUP Wave.

Inscrições:
Data de abertura: Segunda-feira, 20 de Maio.
Local: Loja Cyclone do Barra Shopping.
Valor: R$ 60,00.

Contato para reserva de vagas (atletas fora do Rio): E-mail Waksman.milton@gmail.com ou telefone (21) 8474-6010.


domingo, 19 de maio de 2013

A Onda de Shane Dollar em Cortes Bank Agora é Recorde Mundial



por Bill Sharp

Shawn Dollar venceu os prêmios de maior remada e a maior onda no Billabong XXL de 2013 e levou um bom maço de dinheiro em espécie- foto: santiagobisso.com


O local de Santa Cruz, na Califórnia pegou a onda gigante em 21 de dezembro de 2012, durante uma sessão de surf em Cortes Bank, um perigo para a navegação marítima notório localizado a mais de 180 quilômetros a oeste de San Diego, em águas internacionais.

Dollar ganhou um total de US$ 30.000 em prêmios tanto nas divisões Remada do Pacifico e Maior Onda na 13ª premiação anual de ondas grandes do Billabong XXL, realizada em 3 de maio, no Teatro Grove em Anaheim, Califórnia. Um painel de especialistas mediram a onda com 61 pés na face. Dollar pegou a onda usando apenas com o poder da remada humana, no entanto, acabou por ser a maior onda surfada por qualquer meio, incluindo aquelas surfadas com o uso de jet ski.

 
Shawn Dollar na onda de 61 pés em Cortes Bank, que bateu o recorde mundial de maior onda surfada e foi parar no livro guiness- foto: Frank Quirarte

Esta não é a primeira visita de Dollar às páginas do Guinness. Em 2010, ele surfou uma onda em Mavericks, em Half Moon Bay, na Califórnia, que foi medida em 55 pés e superou a anterior por Taylor Knox no México, em 1998. A primeira aparição de Dollar como um detentor de um recorde foi de curta duração, porque o surfista havaiano Shane Dorian melhorou a marca com uma onda de 57 pés em Jaws, Maui, no ano seguinte.

"Isso está realmente acontecendo?" Dollar perguntou retoricamente após a sua vitória no XXL. "Estamos realmente remando em ondas maiores do que estamos acostumados a pegar de tow-in? É surreal, é uma grande honra."

Essa onda foi tão grande como a sua sensação, sozinho, a 100 milhas da costa? "É difícil colocar números sobre essas coisas, mas foi a maior onda que eu já vi na minha vida", respondeu Dollar.


Billabong Rio Pro - Jordy vence, Mineiro é vice e líder do tour


Por Ader Oliveira - link fonte:
Adriano de Souza é vice do Billabong Rio Pro 2013, Barra da Tijuca (RJ). Foto: © ASP / Kirstin.

O paulista Adriano de Souza foi o vice-campeão do Billabong Rio Pro, etapa brasileira do WCT finalizada neste domingo, na Barra da Tijuca (RJ).

Em ondas de meio a 1 metro e formação regular, Mineirinho perdeu para o sul-africano Jordy Smith na final. Em confronto repleto de aéreos, Jordy levou a melhor com 8.50 e 9.30, contra 7.87 e 8.47 de Adriano.

Pela vitória, Jordy embolsa US$ 100 mil e soma 10 mil pontos no ranking da elite mundial, enquanto o brazuca fatura US$ 40 mil e descola 8 mil pontos no WCT 2013.

O último dia do Billabong Rio Pro teve muitos momentos dramáticos no Postinho.

Slater freguês Nas quartas-de-final, Adriano de Souza manteve a freguesia do 11 vezes campeão mundial Kelly Slater, que não o derrota desde o duelo que marcou a décima conquista do norte-americano, em 2010, em bateria válida pelas quartas-de-final em Middles, Porto Rico.

Mineirinho colocou pressão no outside e disparou na liderança com notas 8.50 e 6.83, deixando Slater bastante nervoso.

O norte-americano tentou reagir com um pequeno tubo para a esquerda e outro bem melhor para a direita, mas suas notas 4.80 e 7.50 não prejudicaram a soberania do brasileiro.

Prioridade polêmica Em seguida, Gabriel Medina e o australiano Adrian Buchan protagonizaram um dos momentos mais polêmicos da competição.

Buchan estava bem na bateria, com 8.00 e 6.93 nas melhores ondas, mas Medina roubou a cena ao passar por dentro de um tubo e decolar muito alto de frontside, arrancando 10 dos juízes. O brasileiro tomou a liderança com uma direita atacada com batidas no crítico que renderam 6.43 pontos.

Uma esquerda apareceu no outside e Buchan remou com tudo em busca da virada. Medina também dropou, já que Buchan havia acabado de surfar outra onda e a prioridade parecia ser do brasileiro.

A placa de sinalização chegou a indicar a prioridade a favor do australiano, o que criou uma situação tensa. Apesar das reclamações, os juízes não aplicaram nenhuma interferência, deixando Buchan irritado.

Depois do confronto, o diretor de prova Luke Egan, o tour manager Renato Hickel, o head judge Richie Porta e os dois atletas fizeram uma reunião. Se Medina e Buchan entrassem em consenso de que a placa estava vermelha e houve erro da comissão técnica, a bateria seria reiniciada. Porém, o brasileiro alegou ter visto a placa amarela.

"O Ace disse que viu a placa vermelha e o Gabriel falou que estava amarela. O direito da prioridade era de Gabriel, conforme o próprio Ace falou. Houve uma confusão na hora de mudar a placa. Se o Gabriel tivesse surfado a onda sabendo que a prioridade era do Ace e admitisse isso, colocaríamos a bateria novamente a na água, mas não foi o que aconteceu", revela Renato Hickel.

Filipe fora O quarto confronto pegou fogo, com muitos aéreos no Postinho. Para a tristeza da torcida brasileira, o sul-africano Jordy Smith passou pelo brasileiro Filipe Toledo.

Jordy achou um belo tubo e exibiu um belo repertório aéreo para somar 8.93 e 8.83 nas duas melhores ondas, contra 7.40 e 6.67 de Filipinho, autor de uma belíssima campanha no Rio de Janeiro.

Na quarta fase, o brasileiro havia superado o sul-africano numa bateria em que os dois arrancaram as primeiras notas 10 do Billabong Rio Pro.

Mineiro x Medina Em uma das baterias mais espetaculares da competição, Adriano de Souza e Gabriel Medina levaram a plateia ao delírio na primeira semifinal. O duelo pegou fogo do início ao fim, com os dois se revezando na liderança de forma incrível.

Com Medina apostando nos aéreos rodando de backside e Adriano respondendo com muita potência nas manobras e também voando, os juízes não tiveram sossego.

Na primeira metade da disputa, muito equilíbrio. Medina liderava com 7.00 e 7.60, contra 7.17 e 7.13 de Adriano.
Duas pauladas de backside deram a virada a Adriano, autor de 8.77. Também de back, Medina acertou um aéreo rodando espetacular para recuperar a liderança com 9.50, deixando o adversário a 8.54 da vitória.

Guerreiro, como sempre, Adriano foi buscar novamente a liderança. Com um aéreo rodando de front aterrissando no buraco, ele voltou à ponta ao somar 8.87 já nos minutos finais.

A partir daí, uma verdadeira guerra pelas ondas entrou em cena nos minutos finais. Medina e Adriano remaram desesperadamente e o garoto de São Sebastião teve uma chance nos últimos segundos.

Ele forçou a barra numa direita que começou ruim, até alcançar a junção e mandar um bonito aéreo rodando. O voo de Medina e sua comemoração não surtiram efeito, mas a nota bateu na trave e foi anunciada depois de muito suspense: 7.80, apenas 14 centésimos a menos do que ele precisava. Apenas um dos cinco juízes deu a virada ao atleta.

Além de vencer uma batalha eletrizante e garantir o Brasil na final da etapa, Adriano ganhou outro presente na Barra da Tijuca. Na outra semi, o sul-africano Jordy Smith barrou o australiano Mick Fanning e fez com que Adriano assumisse o posto de número 1 do ranking mundial.

Resultado do Billabong Rio Pro 2013

1 Jordy Smith (Afr)
2 Adriano de Souza (Bra)
3 Gabriel Medina (Bra)
3 Mick Fanning (Aus)
5 Filipe Toledo (Bra)
5 Kelly Slater (EUA)
5 Adrian Buchan (Aus)
5 Sebastian Zietz (Haw)


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Billabong Rio Pro - Pupo e Toledo avançam.


Por Ader Oliveira - link fonte:
 Filipe Toledo decola para eliminar Matt Wilkinson na repescagem do Billabong Rio Pro. Foto: © ASP / Smorigo.

Depois de uma semana de folga devido às fracas condições do mar no Rio de Janeiro, os tops do Billabong Rio Pro retornaram ao outside nesta sexta-feira, em ondas mexidas de 1 metro na Barra da Tijuca.

Sob chuva e vento, os atletas tiveram muito trabalho na repescagem. Entre os brasileiros, destaque para Miguel Pupo e Filipe Toledo, que venceram os últimos confrontos do dia e seguiram na briga pelo título no Rio.

Já Gustavo Fernandes, Messias Félix, Ricardo dos Santos, Raoni Monteiro e Alejo Muniz deram adeus à etapa brasileira do WCT.

Messias foi vítima de um inspirado Josh Kerr, autor das maiores pontuações desta sexta-feira. Mesmo com o vento dificultando os aéreos para a direita, Josh desafiou as leis da gravidade para somar notas 9.77 e 8.17, contra apenas 3.40 e 1.67 do brasileiro.

Antes de Messias cair, o campeão estadual Gustavo Fernandes abriu a repescagem com uma bateria acirrada, mas sem notas expressivas. Melhor para o australiano Taj Burrow, autor de 6.67 e 4.67, contra 5.77 e 4.93 de Guga.

Outro brazuca que se deu mal nas primeiras baterias do dia foi Ricardo dos Santos, vencedor da triagem. Depois de fazer um bate-volta para pegar um swell gigante no Tahiti, Ricardinho teve muita dificuldade para encontrar boas ondas no duelo com o francês Jeremy Flores.

Uma nota 7.00 de Jeremy desequilibrou a disputa e deixou Ricardinho em situação complicada. O placar final foi de 11.50 a 7.47 para o francês.

Na sétima bateria, Raoni Monteiro começou melhor na batalha contra o aussie Adrian Buchan, arrancando 7.83 dos juízes.

Depois de diminuir a diferença com 5.93 numa esquerda, Buchan esperou por alguns minutos até encontrar uma direita que rendeu certa polêmica.

Buscando a virada, Buchan procurou um raro tubo, colocou uma mão na borda da prancha e outra na parede para se encaixar no trilho e até rendeu um bonito momento, mas não teve seu corpo todo coberto pelo canudo. Em seguida, mandou uma batida de backside para finalizar sua performance.

Os juízes avaliaram a onda em 9.00 e Raoni passou a precisar de 7.11. Nos instantes finais, o brasileiro tentou dar o troco e acertou uma boa batida na junção, mas os 6.50 pontos não foram suficientes.

Outras baterias apertadas entraram em cena na Barra da Tijuca, como as vitórias de Kai Otton contra Adam Melling (12.24 a 12.20), de Brett Simpson contra Damien Hobgood (15.10 a 15.04) e de Travis Logie contra Kieren Perrow (11.40 a 10.76).


Miguel Pupo vence Alejo Muniz com virada emocionante na última onda. Foto: © ASP / Smorigo.

O bicho pegou também nas últimas baterias do dia, vencidas por Miguel Pupo e Filipe Toledo. Na primeira delas, Pupo conseguiu uma virada emocionante na última onda para eliminar o compatriota Alejo Muniz.

A batalha foi muito acirrada do início ao fim, com os dois brazucas se revezando na liderança. Na última onda, Miguel precisava de 4.50 e atacou uma direita com um floater e uma batida na junção para descolar 6.23 e derrotar o amigo.

A sexta-feira foi encerrada em grande estilo por Filipe Toledo. Em confronto com muitas ondas fracas, Filipinho acertou um belo aéreo e levou a galera ao delírio na Barra da Tijuca.

A nota 8.83 do atleta dificultou a vida do australiano Matt Wilkinson, que tentou pegar as ondas da laje do Postinho e se deu mal, somando apenas 4.33 e 0.60. Mesmo com uma segunda nota inexpressiva (1.93), Filipinho reforçou o Brasil na terceira fase.

A próxima chamada acontece às 6:30 horas deste sábado para possível reinício da etapa às 7.

Confiram o Vídeo:




Olindense de Surf - Zé Pequeno abre o circuito.

Por: gUgA SoArEs.


A Secret Point e a Argo apresentam a primeira etapa do Circuito Olindense de Surf 2013.

Numa realização da ASO (Associação de Surf Olindense), a Praia do Zé Pequeno sediará nos dias 8 e 9 de junho a primeira etapa do Circuito Olindense Surf após anos impedido de realizar campeonatos por conta da interdição das praias pernambucanas com risco de ataques de tubarão.

 "Zépiline" - foto: gUgA sOaReS/SurfPE.

A Aso vem se destacando na batalha pelo pico do Zé Pequeno. A anos vinha trabalhando pela liberação e hoje o "Zépiline" é a única praia urbana liberada para a prática do surf no estado.

Nesta primeira etapa, a associação promete uma boa premiação com pranchas, kits e troféus. Uma boa surpresa será os shows das bandas Positividade e Raízes Curumim.

As inscrições antecipadas podem ser feitas  nas lojas Secret Point e Argo, telefones para contato: 8824-2695 ou 3495-0654.

Serviço:

Olindense de Surf
Local: Praia do Zé Pequeno - Olinda.
Categoria: Open, Master e Iniciante.
Dias: 8 e 9 de Junho
Premiação: Pranchas, Troféus e Kit`s.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Billabong Rio Pro - Slater x banco de areia


Por Redação Waves - link fonte:
Kelly Slater vai de cara no banco de areia. Foto: Arquivo Pessoal.

As ondas sumiram no Rio de Janeiro, mas nem por isso o mar da cidade deixa de oferecer perigo.

De folga no Billabong Rio Pro, que segue paralisado na Barra da Tijuca, o norte-americano Kelly Slater postou no seu Instagram esta foto em que aparece com o rosto ferido depois de atingir o banco de areia durante uma sessão de bodysurf.

Bem humorado depois do incidente que o deixou com um pequeno sangramento e inchaço no rosto, Slater deixou um "recado" para Dana White, chefão do UFC: "Estou mostrando como ficaria meu rosto depois de uma luta do UFC. Eu estava surfando e havia um banco de areia no caminho. Só fui parado com o meu próprio rosto˜, brincou o 11 vezes campeão do mundo.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Billabong Rio Pro - Medina crava maior pontuação.


Por Ader Oliveira - link fonte:

 Com notas 9.77 e 8.23, Gabriel Medina (foto) dá show na abertura do Billabong Rio Pro no Postinho (RJ). Foto: © ASP / Kirstin.



Em ondas de 1 metro e séries maiores no pico do Postinho, Barra da Tijuca, Medina registrou a maior nota (9.77) e o maior somatório do primeiro, 18.00 pontos em 20 possíveis.

Para quebrar tudo na estreia, o garoto de São Sebastião botou pra dentro dos canudos de backside com muita habilidade e não deu chance alguma ao havaiano Dusty Payne e ao norte-americano Damien Hobgood, que ficaram precisando de combinação de notas.


Adriano de Souza também faz bela estreia no Rio. Foto: © ASP / Smorigo.

Mineiro embalado Quem também levantou a torcida no Postinho foi Adriano de Souza. O surfista guarujaense impôs um forte ritmo nas direitas e comandou as ações no duelo com os australianos Yadin Nicol e Matt Wilkinson.

Embalado pelo título da etapa em Bell's Beach e motivado também com a quarta vitória como melhor surfista do Brasil no Prêmio Fluir@Waves, Adriano apostou nos tubos e aéreos para avançar direto à terceira fase.

Já os demais brasileiros foram parar na repescagem. O início dessa fase chegou a ser anunciado no Postinho, mas o vento maral ganhou força e a direção de prova, em conjunto com os atletas, optou por adiar as baterias.

Entre os brazucas, disputam a repescagem Alejo Muniz, Miguel Pupo, Filipe Toledo, Raoni Monteiro e os convidados Messias Félix, Gustavo Fernandes e Ricardo dos Santos, vencedor da triagem na manhã desta quinta-feira.

Triagem A vaga de Ricardinho foi garantida com uma ótima performance no duelo com Simão Romão, Willian Cardoso e Jerônimo Vargas.

O atleta da Guarda do Embaú comandou o placar durante a maior parte do tempo e levou a melhor com 7.00 e 6.33, deixando para trás Simão (2o), Jerônimo (3o) e Willian, quarto colocado.

Depois de passar pela triagem, Ricardinho amargou o segundo lugar na bateria dominada pelo havaiano Sebastian Zietz. Em terceiro ficou o australiano Taj Burrow.

Equilíbrio Metade dos cabeças-de-chave do Billabong Rio Pro foi parar na repescagem. Além de Taj, se deram mal Josh Kerr, Julian Wilson, Jeremy Flores, Michel Bourez e CJ Hobgood.

O campeão mundial Joel Parkinson e o 11 vezes campeão do mundo Kelly Slater não decepcionaram. Parko totalizou 13.34 pontos na vitória sobre os brazucas Messias Félix e Miguel Pupo, enquanto Slater mandou notas 7.40 e 8.90 na batalha com Kieren Perrow e Gustavo Fernandes.


Jordy Smith faz 9.77 na melhor onda e empata com Medina na lista de maiores notas do dia. Foto: © ASP / Smorigo.

Destaque ainda para Jordy Smith, que terminou o dia empatado com Gabriel Medina na lista de maiores notas da competição. Com 9.77 e 7.17, ele superou Adam Melling e Kai Otton.

A próxima chamada para avaliação das condições do mar acontece ainda mais cedo nesta sexta-feira, às 6 horas, com possível início da repescagem às 6:30.

Confiram vídeo do primeiro dia de competição:




Prêmio Fluir / Waves - Adriano é o melhor surfista.



Por: Redação Waves - link fonte:

 Adriano de Souza e Fernanda Lima, Prêmio Fluir / Waves 2013, Rio de Janeiro (RJ). Foto: Mariana Piccoli / Revista Fluir.


Local do Guarujá e Top 5 do circuito mundial, pela quarta vez Adriano de Souza foi eleito o melhor surfista e levou o maior prêmio da noite: R$ 30 mil reais e uma viagem para o resort Kandui Villas, nas Mentawaii, no valor de US$ 6 mil.

"Queria agradecer a todos que sempre me apoiaram e que me seguem em torneios ao vivo ou pela internet e acompanham meus comentarios nas mídias sociais. Podem ter certeza que esse titulo é um pouco de cada um de vocês. O apoio que recebo todos os dias me dá muita força para cada dia querer mais. Estou muito feliz com esse titulo de melhor surfista oferecido pela Fluir e Waves", disse Adriano.

 
Danilo Couto, Prêmio Fluir / Waves 2013, Rio de Janeiro (RJ). Foto: Fabio Minduim / Revista Fluir.

O baiano Danilo Couto, na categoria big rider, e a cearense Silvana Lima, melhor surfista, foram premiados cada um com uma moto Yamaha. O longboarder carioca Phil Rajzman ganhou patrocínio por um ano da Frooty Açaí.

 
Raimundo Pena e Adriano de Souza, patrocinador e patrocinado, ambos vencedores do Prêmio Fluir / Waves 2013 no Rio de Janeiro (RJ). Foto: Fabio Minduim / Revista Fluir.

Num dos momentos mais emocionantes da noite da maior premiação do surfe brasileiro, o fotógrafo santista Sebastian Rojas recebeu o prêmio Pepê Lopes, pelo conjunto de sua obra. Antes, Raimundo Pena, da marca que leva o seu nome, também emocionou os convidados com um discurso de improviso para falar da contratação de Adriano de Souza.

 
Ricardo Bocão e Fernanda Lima, Prêmio Fluir / Waves 2013, Rio de Janeiro (RJ). Foto: Fabio Minduim / Revista Fluir.

Marcada pela atitude de muita descontração, Fernanda Lima roubou a cena e chegou a dizer que iria batalhar um novo patrocinador para a surfista Silvana Lima, a quem chamou de "prima".

Prêmio Fluir / Waves 2013

Melhor Surfista - Adriano de Souza
Melhor Surfista Feminino - Silvana Lima
Melhor Big Rider - Danilo Couto
Melhor Longboarder - Phil Rajzman
Melhor Manobra - Gabriel Medina
Melhor Tubo - Ricardo dos Santos                                            
Vaca Mais Sinistra - Felipe Cesarano
Melhor Capa - Gabriel Medina
Melhor Foto - Clemente Coutinho
Melhor Anúncio - Online Oakley
Melhor Anúncio - Pena
Melhor Campeonato - Billabong Rio Pro
Prêmio Pepê Lopes - Sebastian Rojas
Revelação - Filipe Toledo
Delírio - Adriana Peccin

Confiram o Vídeo:




quarta-feira, 8 de maio de 2013

Billabong Rio Pro - Quarta-Feira começar no Rio.


Por: João Carvalho.

Mineirinho a grande aposta brasileira. - Billabong Rio Pro 2012 - Foto: gUgA sOaReS / SurfPE.

As previsões indicam boas ondas para iniciar o Billabong Rio Pro logo no primeiro dia do prazo da etapa brasileira do WCT, que começa na quarta-feira e vai até 19 de maio no Rio de Janeiro. Todas as estrelas do ASP World Tour, que reúne os melhores surfistas do mundo, se apresentam na rodada inicial, formada por doze baterias com três competidores cada. Os vencedores avançam direto para a terceira fase e os perdedores têm uma segunda chance de classificação na repescagem. O palco principal do terceiro desafio da corrida pelo título mundial da temporada é nas ondas do Postinho, na Barra da Tijuca, com a Praia do Arpoador também ficando preparada para sediar a competição se as ondas estiverem melhores.


Joel Parkinson foi Vice Campeão no Brasil e Campeão Mundial ao final do circuito - Billabong Rio Pro 2012 - Foto: gUgA sOaReS / SurfPE.



Jorsh Kerr, quer repetir o bom resultado do ano passado - Billabong Rio Pro 2012 - Foto: gUgA sOaReS / SurfPE.

A primeira chamada para a abertura do Billabong Rio Pro está marcada para as 7 horas na enorme arena instalada no Postinho, com mais de 2 mil metros quadrados de área utilizada nas areias da Barra da Tijuca para receber os grandes astros do surfe mundial. Uma das novidades é que cada um dos 36 participantes terá armário particular em um vestiário da área dos atletas. A estrutura ainda abriga a torre da comissão técnica e dos juízes, além das cabines da transmissão ao vivo pela internet em inglês e português, centro de imprensa e área vip para convidados. Para assistir ao show de surfe dos melhores do mundo não são cobrados ingressos, é só chegar a praia e escolher o melhor lugar na areia para torcer pelos seus ídolos.

BRAZILIAN STORM - A expectativa é grande para a participação do "Brazilian Storm", como é chamado o grupo de brasileiros da nova geração que vem se destacando no Circuito Mundial. Um deles foi escalado para abrir o Billabong Rio Pro 2013, o catarinense Alejo Muniz, que vai competir na primeira bateria do campeonato, contra o australiano Josh Kerr e o norte-americano Patrick Gudauskas.

Na segunda, tem Adriano de Souza que está na briga direta pela ponta do ranking na etapa brasileira do WCT. Na quarta entra Filipe Toledo com o bicampeão mundial Mick Fanning. E na quinta, outro paulista, Miguel Pupo, com o defensor do título, Joel Parkinson, que no ano passado foi vice-campeão na final com o havaiano John John Florence nos tubos do Postinho.

Os três mais jovens brasileiros desta lista, falaram sobre o que esperam do Billabong Rio Pro esse ano. "No ano retrasado também entrei na primeira bateria e não fui bem. No ano passado, mesmo machucado consegui ficar em quinto lugar, só perdi nas quartas de final, então quero tentar fazer melhor ainda", disse Alejo Muniz. "Meu pai está aqui comigo dessa vez, estamos juntos com o Miguel (Pupo) e o pai dele (Wagner Pupo), que está sendo legal pra trocar experiências. Também tem swell (ondulação) vindo, então acho que o campeonato pode ser muito legal para nós brasileiros".

ESTREIAS NO RIO DE JANEIRO - Miguel Pupo não competiu nas duas etapas da Austrália porque estava contundido no tornozelo, então vai estrear na temporada 2013 do ASP World Tour no Billabong Rio Pro. "É sempre bom estar em casa e pra mim começar o ano em casa é melhor ainda. Estou aqui no Rio com meu pai (Wagner Pupo), que é meu treinador, junto também com o Alejo (Muniz) e o pai dele, a gente se dá superbem, então agora é esperar o campeonato começar porque estou totalmente recuperado da contusão já", falou Miguel Pupo, que vai estrear junto com o atual campeão mundial Joel Parkinson.

Antes dele, o ubatubense Filipe Toledo, enfrenta outra grande estrela do esporte, Mick Fanning, que já tem dois títulos mundiais no currículo. Filipe é um dos estreantes na elite dos top-34 do ASP Tour, mas já mostrou os seus aéreos e a grande variedade de manobras modernas do seu repertório nas duas primeiras etapas que disputou na Austrália. Em Bells Beach, barrou até o campeão mundial C. J. Hobgood, além do fenômeno Gabriel Medina, outro expoente do "Brazilian Storm" no WCT.

"Para mim é tudo novidade. É o meu primeiro ano no ASP Tour, minha primeira vez competindo no WCT aqui no Rio de Janeiro e cada campeonato é uma experiência", disse Filipe Toledo, que completou 18 anos de idade no mês de abril. "Estou bem tranquilo, confiante e acho que aqui é um bom lugar para eu me dar bem. É no Brasil, em uma onda que estou acostumado a surfar, então espero que dê tudo certo, que eu consiga achar boas ondas nas baterias para mostrar o meu surfe".

NOVE BRASILEIROS - Além de Mineirinho, Alejo, Miguel e Filipe, mais cinco brasileiros vão participar do Billabong Rio Pro. Gabriel Medina e o carioca Raoni Monteiro são mais integrantes da divisão de elite atual com presença garantida em todo o circuito. O cearense Messias Félix é o convidado da organização da etapa brasileira do WCT, pelo título de melhor surfista do país que conquistou no circuito nacional do ano passado. O campeão estadual do Rio de Janeiro, Gustavo Fernandes, também ganhou uma vaga dos tops que estão contundidos e tiveram que cancelar suas participações no Rio de Janeiro.


John John Florence não vem ao Brasil por motivo de contusão - Billabong Rio Pro 2012 - Foto: gUgA sOaReS / SurfPE.

TRIAGEM PELA ÚLTIMA VAGA - E o último nome para completar o grupo dos 36 participantes sairá de uma bateria especial a ser disputada antes do início da rodada inicial do Billabong Rio Pro. O catarinense Willian Cardoso, que substituiu muito bem o contundido Miguel Pupo nas etapas da Austrália, inclusive derrotando Kelly Slater em Bells Beach, é a novidade desta triagem. Ele vai disputar a última vaga com um surfista a ser indicado pela Billabong e dois cariocas, Jerônimo Vargas representando a Associação de Surf da Barra da Tijuca e Simão Romão pelo Arpoador Surf Club.

Previsão Rio de Janeiro

Transmissão Ao Vivo

PRIMEIRA FASE DO BILLABONG RIO PRO - 1.o=Terceira Fase / 2.o e 3.o=Repescagem:
1.a bateria: Josh Kerr (AUS), Alejo Muniz (BRA), Patrick Gudauskas (EUA)
2.a: Adriano de Souza (BRA), Matt Wilkinson (AUS), Yadin Nicol (AUS)
3.a: Taj Burrow (AUS), Sebastian Zietz (HAV) e 1 wildcard (convidado)
4.a: Mick Fanning (AUS), Filipe Toledo (BRA) e 1 wildcard
5.a: Joel Parkinson (AUS), Miguel Pupo (BRA) e 1 wildcard
6.a: Kelly Slater (EUA), Kieren Perrow (AUS) e 1 wildcard
7.a: Julian Wilson (AUS), Travis Logie (AFR), Glenn Hall (IRL)
8.a: Gabriel Medina (BRA), Damien Hobgood (EUA), Dusty Payne (HAV)
9.a: Jeremy Flores (FRA), Nat Young (EUA), Raoni Monteiro (BRA)
10: Jordy Smith (AFR), Kai Otton (AUS), Adam Melling (AUS)
11: Michel Bourez (TAH), Bede Durbidge (AUS), Brett Simpson (EUA)
12: C. J. Hobgood (EUA), Adrian Buchan (AUS), Kolohe Andino (EUA)

PRIMEIRA FASE DO COLGATE PLAX GIRLS RIO PRO - 1.a=Terceira Fase / 2.a e 3.a=Repescagem:
1.a bateria: Lakey Peterson (EUA), Bianca Buitendag (AFR), Rebecca Woods (AUS)
2.a: Sally Fitzgibbons (AUS), Paige Hareb (NZL), Sage Erickson (EUA)
3.a: Carissa Moore (HAV), Silvana Lima (BRA) e a convidada do evento
4.a: Tyler Wright (AUS), Malia Manuel (HAV), Phillipa Anderson (AUS)
5.a: Courtney Conlogue (EUA), Laura Enever (AUS), Alize Arnaud (FRA)
6.a: Coco Ho (HAV), Alana Blanchard (HAV), Pauline Ado (FRA)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Alan Donato - Tubos e mais tubos


Por: Marcelo Sá Barreto.
Alan Donato entubando na praia da Conceição - FN - foto: gUgA sOaReS / SurfPE.

Ninguém duvida de que a temporada 2012 / 2013 de Fernando de Noronha (PE) foi uma das melhores dos últimos anos. Quem pôde “montar a barraca” no arquipélago por um período a mais, pegou ondulações de sonho, encaixadas na bancada das praias da Cacimba do Padre e do Bode.

O surfista pernambucano Alan Donato investiu no início do ano em trips para o "Hawaii" brasileiro. Uma delas aconteceu na época que paralelamente rolavam os Circuitos Brasileiro e Pernambucano de Surf – um festival realizado em 12 dias, que ainda teve o Nacional de Longboard.

A segunda trip aconteceu depois do anúncio de mais um swell, também no início de 2013. Como não poderia deixar de ser, o resultado foram ondas e mais ondas, tubos e mais tubos surfados pelo pernambucano.

“Após as últimas viagens que fiz, principalmente no ano passado, passei a surfar picos muito perfeitos. Estive em Bali (Indonésia) e passei três meses na Austrália. E se falamos em ondas perfeitas e tubos quadrados, Noronha não poderia passar batido. Não tem nada melhor do que iniciar uma temporada naquele lugar paradisíaco”, comentou Alan Donato, local de Maracaípe, Ipojuca (PE).

Além dos tubos, Alan Donato mostrou estar em dia com a sua coleção de manobras. As habituais rasgadas de frontside são o carro-chefe, mas nas esquerdas da Cacimba soltou à exaustão ataques de backside retos, com pressão extra.

Fora os canudos e as manobras habituais, ele apostou nas morras. É um projeto em médio prazo do atleta, que pretende dar uma atenção especial ao lado “no limite” do esporte. Sem economizar, mandou para baixo nas maiores da série.

“Senti uma sensação diferente surfando ondas grandes e não descarto buscar esse caminho. O pernambucano, normalmente, tem o costume de se jogar mesmo nas maiores, exemplos de profissionais como Carlos Burle, Eraldo Gueiros e Paulo Moura, só para citar alguns nomes conhecidos mundialmente pela disposição quando o mar sobe. Tenho orgulho dessa galera e muita vontade de um dia fazer parte dessa turma que desconhece limites”, admitiu.

Este ano, as viagens internacionais continuam em pauta. O destino atual é a Nicarágua, onde está trabalhando novas imagens para os patrocinadores. “Mas este ano vou correr atrás de uma viagem para Teahupoo. Acho que lá posso ser testado antes de seguir para o Hawaii, outra meta que tenho para esta temporada”, finalizou.

Confiram vídeo:




Billabong Rio Pro - Guga e Messias dentro.


Por Ader Oliveira.
Gustavo Fernandes disputa o Billabong Rio Pro 2013. Foto: Pedro Monteiro / Feserj.

As ausências de alguns tops da elite mundial abriram as portas para os surfistas brasileiros no Billabong Rio Pro, etapa do WCT que acontece entre 8 e 19 de maio, no Rio de Janeiro (RJ).

O campeão brasileiro Messias Félix foi convidado para disputar a etapa, e quem também se deu bem foi o campeão estadual Gustavo Fernandes, substituto de um dos atletas ausentes.

Uma terceira vaga será preenchida pelo vencedor de uma triagem. A disputa reúne o catarinense Willian Cardoso (convidado do evento) e os cariocas Jerônimo Vargas (convidado da Barra da Tijuca) e Simão Romão (convidado do Arpoador).

Por motivos de contusão, Fred Patacchia, John John Florence, Owen Wright e Tiago Pires desfalcam a etapa brasileira.

Pelo livro de regras da ASP, apenas os dois primeiros alternates do circuito mundial são chamados. Melhor para o norte-americano Patrick Gudauskas e o australiano Yadin Nicol, que confirmaram a vinda ao Brasil.

Os próximos da lista de alternates eram o catarinense Willian Cardoso e o cearense Heitor Alves. Também pela regra da ASP, se mais de dois tops faltarem, as vagas seguintes passam a pertencer aos promotores da etapa.

Quem também está lesionada e não vai ao Rio é a pentacampeã mundial Stephanie Gilmore. A australiana será substituída pela francesa Alize Arnaud.

Primeira fase do Billabong Rio Pro 2013

1 Josh Kerr (Aus), Alejo Muniz (Bra), Patrick Gudauskas (EUA)
2 Adriano de Souza (Bra), Matt Wilkinson (Aus), Yadin Nicol (AUS)
3 Taj Burrow (Aus), Sebastian Zietz (Haw) e convidado
4 Mick Fanning (Aus), Filipe Toledo (Bra) e convidado
5 Joel Parkinson (Aus), Miguel Pupo (Bra) e convidado
6 Kelly Slater (EUA), Kieren Perrow (Aus) e convidado
7 Julian Wilson (Aus), Travis Logie (Afr), Glenn Hall (Irl)
8 Gabriel Medina (Bra), Damien Hobgood (EUA), Dusty Payne (Haw)
9 Jeremy Flores (Fra), Nat Young (EUA), Raoni Monteiro (Bra)
10 Jordy Smith (Afr), Kai Otton (Aus), Adam Melling (Aus)
11 Michel Bourez (Tah), Bede Durbidge (Aus), Brett Simpson (EUA)
12 C. J. Hobgood (EUA), Adrian Buchan (Aus), Kolohe Andino (EUA)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Washington Martins - Pernambucano arretado.


Por Lucas Arcoverde 



Pernambucano Washington Martins exibe habilidade nas ondas do litoral de Recife (PE). 

O vídeo reúne sessões nas praias Enseadas dos Corais, Gaibu e Maracaípe. 

Trilha sonora instigante de Querosene Jacaré e imagens e edição de  Surfcronic

Pedro Scooby - Fim de tarde na Prainha (RJ)





Combinei a produção de um vídeo em parceria com o big rider Pedro Scooby num final de tarde na Prainha, Rio de Janeiro (RJ).

Gravamos por duas horas antes do sol se pôr. O resultado não poderia ter sido diferente, um surf agressivo e expressivo.

Scooby quebrou a vala e completou várias manobras que estão no pé. O atleta tem treinado muito todos os dias e mostrado um resultado positivo para todos envolvidos no meio do esporte.

Clique  aqui  para conhecer mais sobre o trabalho de André Portugal.

Júnior Lagosta assina com a Marands


Por: Marcelo Sá Barreto.

Lagosta assina com a Marands - foto: Divulgação/Marands.

Um dos maiores talentos da nova geração pernambucana, o surfista Júnior Lagosta volta à ativa. Após um período sem patrocínio, o profissional, que se destacou no cenário nacional com seu surfe criativo e perfeito posicionamento nos tubos, assinou por um ano com a marca caruaruense Marands, a mesma que patrocinou a primeira etapa do Brasileiro de Surfe, no início do ano, na Praia da Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha.


JR Lagosta, Bode - FN - foto: gUgA sOaReS - SurfPE.


JR Lagosta, Bode - FN - foto: gUgA sOaReS - SurfPE.

“Estou muito feliz por ter acertado com a Marands. Precisava de um patrocínio como esse para seguir com a minha carreira. Além disso, é um casamento perfeito, pois se trata de uma marca genuinamente pernambucana, da cidade de Caruaru, que sentiu a necessidade de devolver ao surfe tudo que o esporte proporcionou-lhe”, comentou Júnior Lagosta.


JR Lagosta, Bode - FN - foto: gUgA sOaReS - SurfPE.

Com o patrocínio na prancha, Lagosta volta às competições regionais e nacionais. A tranquilidade de ter alguém por trás dando suporte deixa o surfista mais confiante no seu surfe. “Agradeço a Wendel Ricardo, dono da marca, que acreditou no meu potencial. Agora me sinto preparado para encarar os desafios que tenho para este ano. Tenho certeza que vou conseguir bons resultados”, comemorou o pernambucano.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Billabong Rio Pro - Florence está fora da prova.


Por: SurfPE. - link fonte:

John John na final do Billabong Rio Pro 2012 em que se consagrou campeão. - Foto: gUgA sOaReS / SurfPE. 

John John Florence está fora do Billabong Rio Pro, etapa brasileira do circuito mundial que acontece a partir da semana que vem.

O surfista havaiano, campeão da prova no ano passado, não disputa a terceira etapa do World Tour por conta de lesão no tornozelo, informa a ASP (Associação de Surfistas Profissionais).

“Espero que o tornozelo fique 100 por cento para voltar às competições. Estou ansioso pela recuperação para disputar a prova de Fiji e participar do resto da temporada”, afirmou o jovem surfista à assessoria de imprensa da ASP.

Contundido desde a prova de Snapper Rocks, primeira etapa da temporada, Florence é o segundo surfista que deixa de competir no Brasil. Outra ausência por contusão é a do português Tiago Pires, lesionado no joelho.