Slater juntamente com o shaper Al Merrick estudou uma prancha baseados na fish, que para a grande maioria dos surfistas é uma excelente prancha em condições adiversas, principalmente nas ondas pequenas e de difícil conexão, mas deixam a desejar nos movimentos que exigem respostas mais explosivas devido à largura da “rabeta” (medida final e a 12’’da “rabeta”). Resolveram então manter as medidas do meio da prancha para frente o mesmo da fish (classic model), e diminuir as duas últimas medidas tornando-a parecidas com a medida de uma prancha convencional. Aliado a encaixe de quilhas, estas de diversos tamanhos e formas criam um universo de opções a ser explorado.
Prancha Fish Intrust - Foto: Ruclécio Lucena
A idéia era ter uma prancha com o ótimo desempenho de conexão como as fish, aliada a respostas mais rápidas e explosivas de manobras realizadas pela nova geração de surfistas, como uma prancha convencional oferece. No entanto, ter uma resposta mais rápida neste movimento facilitaria também o desempenho de surfistas ocasionais e de pouca habilidade. Lembrando que nem todos compartilham desta opinião, esta é uma experiência pessoal e de alguns surfistas que o mesmo relato.
Marcelo Magalhães Testando sua Fish - Foto: Divulgação
Este é mais um exemplo de opções a ser explorado. Como estas outras criações virão e antes de uma opinião precipitada devemos experimentar com a devida atenção, livre de qualquer ”pré” conceito todo e qualquer modelo de prancha que nos interesse. É vital que todos criem uma consciência de que o nome de um surfista ou shaper conceituado não deve sobrepor sua opinião e sua experiência, afinal de conta, ninguém a não ser você sabe o que é melhor ou ideal para se.
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