quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"a ÓtIcA dE uM sHaPeR" - Transformer





Correspondente de Novas Tecnologias - SurfPE - 03/09/09 - 00:00




"Transformer"


Transformer, duas pranchas em uma - Foto: Reprodução

Criada em 30 de junho de 2009, teve como razão inicial a taxa abusiva de embarque das pranchas pela TAM air line.

Sentimo-nos lesados e descriminados por sermos surfistas, pois nossas bagagens não ultrapassavam o peso limite que as leis vigentes nos impõem.

Nós nos sentimos coagidos a assinar um termo ilegal onde a citada empresa aérea não se responsabilizaria por todo e qualquer dano, que por ventura, viesse a ocorrer com as nossas bagagens durante o percurso da nossa viagem.

Ainda no Perú, falei para o meu amigo Bruno Macedo: “vou inventar uma prancha que se transforme em duas e com isso diminuir este absurdo, que é a citada taxa”.

Todos que estavam na pousada estavam indignados com esta cobrança.

Pensei em várias formas e todas levavam ao indesejado aumento substancial do peso na prancha por exigirem resistência. Nesta fase pensei em dividí-las ao meio o que exigiria mais resistência e conseqüentemente mais peso, pois no impacto de certas manobras faria com que a prancha partisse. Entre as quilhas, a inconveniência era a mesma.

Ruclécio testando sua mais nova invenção a "Transformer" - a Prancha do novo século - Foto: Divulgãção


A partir de então, encontrei uma forma de ter, mais de uma prancha em uma única prancha funcional que me desse versatilidade durante as mudanças de tamanho e forma das marés. Com o acréscimo de três (3) polegadas, o encaixe ficaria no final da rabeta evitando uma resistência desnecessária que aumentaria seu peso.

Quando se ganha tamanho, necessariamente muda-se a distância da quilha proporcionalmente em relação distância da rabeta (seria então necessário 2 jogos de copinho para a mudança de distância das quilhas).

O waid point mudaria de acordo com a mudança de tamanho, então compensamos com o “adianto” nas pranchas maiores e “atraso” nas menores (1’’1/2) para cada, o que naturalmente já fazemos. Eu encontrei o que queria depois de quase dois meses de estudo.

Ruclécio passa por dentro no quintal de casa com seu brinquedinho favorito - Enseada (PE) - Foto: Divulgação.

Agora, eu não estava mais pensando em driblar o abuso da TAM como prioridade, e sim em tornar uma prancha versátil e funcional nas variações de marés.

Depois de testar e aprovar a referida prancha pergunto-me a cada nova “session”:
por que não inventei isto antes?
Por que ninguém no mundo não inventara algo tão simples e tão funcional?
E se inventaram algo parecido por que a mídia não deu ênfase a tal com uma matéria digna e a altura dos seus leitores, pois informação como essa, em minha opinião, é de uma importância incalculável e relevante em qualquer planejamento de viagens; haja vista o custo benefício , além de ser ecologicamente ideal ( menos matéria prima nociva a natureza).

Ruclécio cava forte com a Transformer - Foto: Divulgação.


Viagens com menor custo, maior agilidade de traslado e o mais importante: a versatilidade e o funcionamento com eficácia.

Faço “personal hand shaper” desde 1988, e descobri uma forma de viver bem, com qualidade de vida. Pratico o surf quase que diariamente.

Tenho uma vida simples por opção, e não pretendo fabricar mais prancha do que normalmente faço. Eu teria prazer em disponibilizar esta tecnologia, por mim desenvolvida, sem ônus a todos os shapers que tenham interesse em testar a TRANSFORMER.


Para Ver Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=R11cesB48uU


Um comentário:

  1. bom pessoal,eu ja vi a prancha,irado como esse mestre pensou nisso,funciona mto bem msmo !!!
    ruclecio,grande admiração como amigo,mestre em seus shapes !

    ResponderExcluir