"a ÓtIcA dE uM sHaPeR" - Desfile de pranchas mirabolantes.

Correspondente de Novas Tecnologias/SurfPE - 15/09/09 - 17:30





Matéria escrita por: Edinho Leite - correspondente do surf (espnbrasil.terra.com.br/surfblog) - postada em 06 de agosto 2009.

Essa talvez seja uma daquelas idéias que mais parecem desfile de moda de marca famosa. Você acha até bacana, mas dificilmente vai ver alguém usando.

Tudo bem, como na moda, esses “desfiles de pranchas mirabolantes” servem para ditar tendências e referencias para possibilidades futuras. Em 2008 o designer Nicholas Notara concebeu uma prancha desmontável, em fibra de carbono.

Parece um conjunto de facas Ginsu - Foto: Divulgação

Deu garantias de seu funcionamento e disse que solucionaria vários problemas recorrentes entre os surfistas: embarcar o brinquedo nos vôos, transportar no carro ou guarda-lo no ap.. Seria bem legal para poder chegar ao escritório sem dar bandeira, rsrsrsrs.

Prancha desmontável de Nicholas Notara - Foto: Divulgação

Todo surfista, no fundo, sempre pensou nisso e a notícia do novo produto fez até um certo barulho quando surgiu, mas... Funcionalidade e preço continuam uma incógnita.

A bem da verdade também não vi nada parecido por perto e, provavelmente, não veremos tão cedo. Infelizmente nosso mercado é meio lento e não muito receptivo a mudanças drásticas.
Porque falar sobre essa prancha? Pela simples vontade de ver novas idéias sendo testadas e dar uma força para quem tem coragem de tentar soluções diferentes, mesmo que pelo caminho apareçam muitas inutilidades.

Prancha desmontável de Nicholas Notara - Foto: Divulgação

Se o Tom Blake não tivesse inventado uma cordinha que prendia a pesada prancha à sua cintura [desistiu depois de quase ser partido ao meio] o O’Neill talvez não tivesse aparecido com o leash [conceito] que usamos até hoje, alguns anos depois.

Quilhas que não machucam, pranchas que mudam de forma, resinas que não poluem... Um dia a gente chega lá, mas só se alguém tentar.

Comentário: Ruclécio Lucena

Uma matéria interessante e digna de créditos. Volto a repetir, assuntos como este, e abordado desta forma, nos dão uma esperança de um dia termos algo funcional, simples, e de custo compatível a nossa realidade, deveria ser amplamente discutido e divulgado.

Ao ver esta matéria ficou feliz e esperançoso com tendências que estão por vir, pois se é possível fazer algo tão engenhoso nesta área, que é tão limitada, ainda que aparentemente inviável a realidade da maioria dos surfistas, algo de novo pode surgi r, mais simples, economicamente viável, e funcional, pode vir a ser um bom passo.