por Ana Paula Santos - Diario de Pernambuco - 26/09/11 - 17:56.
Fogo intenso, com labaredas enormes, destruiu ontem à noite o quiosque que abrigava a escolinha de surfe da família do surfista Halley Batista, na beira-mar de Maracaípefoto: Ricardo Farias.
Fogo intenso, com labaredas enormes, destruiu ontem à noite o quiosque que abrigava a escolinha de surfe da família do surfista Halley Batista, na beira-mar de Maracaípe, no litoral sul do estado. Os familiares do atleta dormiam no momento do incêndio e foram acordados pelos vizinhos, que trouxem a triste notícia.
Os bombeiros foram chamados, mas por se encontrarem em Suape só chegaram ao local depois de uma hora. A causa do acidente ainda é desconhecida. A família Batista acredita que a parte elétrica do quiosque, construído em alvenaria, coberto com telhas e palhas, além de madeiras que sustentavam a estrutura, tenha relação com o acidente.
A maior preocupação da cunhada de Halley, Patrícia Cunha (porta voz da família), é com os equipamentos que eram usados pelos alunos da escolinha de surfe, que funcionava há 18 anos. Todo o material foi destruído. “Tínhamos cerca de 30 pranchas, pés de pato e também pranhas de bodyboarding. Sem falar no museu do surfe. Roupas que eram comercializadas no local e uma fábrica de pranchas, que funcionava ao lado do quiosque, também se transformaram em cinzas”, contou Patrícia.
Fogo intenso, com labaredas enormes, destruiu ontem à noite o quiosque que abrigava a escolinha de surfe da família do surfista Halley Batista, na beira-mar de Maracaípefoto: Ricardo Farias.
O museu que era mantido pela família dos surfistas tinha peças de mais de 40 anos. Pranchões, fotos e artigos usados pelos praticantes da modalidade. Campeã brasileira de longboarding, em 2010, Atalanta Tainá - irmã de Halley e atual líder do ranking nacional nesta temporada - era professora de surfe na escolinha. Até a manhã de hoje, ela estava desolada.
Patrícia Cunha destaca a importância de doações de materiais para a continuidade das aulas. “Esperamos que as pessoas se sensibilizem e doem pranchas, pés de pato e outros equipamentos utilizados no surfe. Era da escolinha que saia nosso sustento”, acrescentou Patrícia, que divulgou endereço eletrônico e telefone para os interessados em ajudar: (atalantataina@hotmail.com e através do número 9856-5168).
Fogo intenso, com labaredas enormes, destruiu ontem à noite o quiosque que abrigava a escolinha de surfe da família do surfista Halley Batista, na beira-mar de Maracaípefoto: Ricardo Farias.
Os familiares decidiram poupar Halley Batista do ocorrido, pois o atleta encontra-se em Ubatuba/SP, avançando nas baterias do Brasil Surfe Pró.
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